Leonardo Andreoli/ON
A Escola Municipal Eloy Pinheiro Machado foi atacada por vândalos no último final de semana. No total 21 vidros foram quebrados, possivelmente na madrugada de sábado para domingo. Os ataques se concentraram na sala da direção, numa das portas principais da escola e nas janelas do laboratório de informática. Apesar do dano, nada foi levado do local.
Esta não é a primeira vez que a escola é atacada. Conforme a diretora Márcia dos Santos só com a troca de vidros são gastos aproximadamente R$ 1 mil por ano. Só neste ataque serão necessários cerca de R$ 150 para reparar os danos. “Deixamos de investir na parte didática, em livros e jogos que melhorariam a qualidade do ensino e temos que gastar em coisas que já estavam prontas”, lamenta. A escola possui alarme monitorado, que não chegou a disparar no final de semana. No ano, passado ladrões entraram na escola, mas não conseguiram levar nada porque um vizinho viu a ação e acionou a polícia. Mesmo assim eles quebraram dois aparelhos de som e duas garrafas térmicas, que foram jogadas pela janela.
Na cidade
A secretária de Educação do município, Vera Vieira, destaca que este caso não é o único do ano. No mês de agosto, vândalos invadiram a Escola Municipal de Ensino Fundamental Daniel Dipp. O grupo quebrou vidros, arrombou escaninhos dos professores, invadiu e colocou fogo em um banheiro. O portão principal da escola foi arrombado. Somente no conserto das grades danificadas foram gastos R$ 2 mil.
Além desses, as escolas Padre José de Anchieta e Senador Pasqualini também foram alvo de vândalos. A secretária explica que quando os danos são de valores baixos, a própria escola possui recursos do adiantamento que é fornecido para fazer o conserto. No entanto, esses valores poderiam ser utilizados para adquirir materiais pedagógicos. “Temos procurado fazer com que a comunidade compreenda que a escola é um bem da deles e eles devem assumi-las como tal”, pontua a secretária. Vera destaca que na última semana foi aprovada uma licitação para que as escolas que tem problemas freqüentes com vandalismo recebam grades e portas mais resistentes. As instituições que não possuem têm alarme monitorado. A secretária enfatiza ainda o papel da sociedade no monitoramento de problemas e o acionamento da Brigada Militar quando necessário.