Redação ON
Os estudantes da Escola Estadual de Eulina Braga, localizada no bairro Petrópolis, estão sem aula desde quinta-feira (27) por conta de um incêndio que danificou toda a estrutura elétrica da instituição. O curto-circuito ocorreu na noite de quarta-feira (29) quando somente alunos do EJA assistiam às aulas. Sem condições de atender os alunos, a direção optou por suspender as aulas nos três turnos, até, pelo menos, iniciar as obras na rede elétrica.
Segundo a vice-diretora da tarde, Anajara Cristina Mohr, sem energia e, por conseqüência, sem água, não existem condições de realizar o atendimento na secretaria, limpeza e oferecer merenda aos alunos. “Nestas condições é impossível manter as aulas”, afirmou a professora.
Com mais de 50 anos e uma estrutura bastante deficiente, a reforma já é uma reivindicação antiga da escola. Segundo o coordenador da 7ª CRE, Heliomar Lara, por diversas vezes já foi realizado um levantamento das obras necessárias na escola. “A escola precisa de uma ampla reforma”, disse o coordenador. No entanto, devido ao alto valor do orçamento, que passaria dos R$ 300 mil, as reformas foram sempre postergadas. Agora com o incêndio, o coordenador garante que será realizada a substituição total da rede elétrica. “Faremos uma obra emergencial, mas que resolverá pelo menos os problemas elétricos”, afirmou Lara. Já o restante da reforma, ficará para o próximo governo.
Volta às aulas
Segundo a vice-diretora, os alunos já têm freqüentado aulas aos sábados para recuperar os períodos perdidos devido a falta de professores no primeiro semestre do ano. Agora, com quase uma semana sem aulas, é possível que o calendário escolar seja estendido. “Agora com este problema, provavelmente teremos aulas até o final do ano”, disse Anajara.
O coordenador garantiu que a Secretaria da Educação deve autorizar o início das reformas ainda na próxima segunda-feira (1) e que pelo menos os alunos dos turnos da manhã e tarde retornarão às aulas após o feriado, no dia 3 de novembro. “A escola vai fazer um esforço para que os alunos não sejam prejudicados e, se for necessário, a CRE vai ceder um carro para auxiliar no transporte da merenda até que tudo seja resolvido”, relatou.