Cerca para resolver impasse em praça

Ministério Público sugere a construção de uma divisória entre a praça e a área ocupada por um morador na divisa dos bairros Victor Issler e Dona Eliza

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Natália Fávero/ON

Uma cerca deverá ser instalada pela prefeitura para dividir a praça e a área ocupada por um morador na divisa dos bairros Victor Issler e Dona Eliza. O procedimento foi acertado em uma reunião, na tarde de ontem (04/11), entre o promotor Paulo Cirne, o presidente da Uampaf, Antonio dos Santos, o vereador Patric Cavalcanti, da Comissão de Educação e Bem Estar Social da Câmara de Vereadores e a assessora jurídica do município, Thais Almeida da Costa. A construção da divisória será uma tarefa da prefeitura que tem um prazo de dez dias para se manifestar e informar quando instalará a mesma. Segundo o promotor Paulo Cirne durante o encontro foi analisado a situação da construção da residência na área que pertence a empresa América Latina Logística (ALL) cedida para que a comunidade utilize o terreno para atividades de lazer. Em meados dos anos 2000, a prefeitura instalou uma praça no local. No último dia 21 de outubro, a redação do ON recebeu denúncias informando da construção de uma casa na área.

“A nossa primeira preocupação é com a presença de um cachorro da raça Rottweiler pertencente ao morador. Há circulação de crianças pelo local e há um grande risco delas serem atacadas. A cerca é a primeira medida para evitar a exposição dessas crianças”, informou Cirne. O promotor informou que a princípio a situação da moradia seria irregular, porque não há uma autorização da empresa ALL. Para o presidente da Uampaf, Antonio dos Santos, o interesse da entidade é manter o espaço para a comunidade usufruir.

Morador diz que tem posse do local

Na pequena casa construída moram seis pessoas, entre elas, três crianças. O local tem luz, mas eles estão sem água. O morador Ademilson Bento mostrou documentos com carimbo da própria prefeitura que daria posse do local desde 2007. “Não invadimos nada. O terreno é nosso e temos documentos que comprovam”, argumentou o morador. Bento disse que a cerca deverá resolver o problema e a discórdia com a vizinhança que não aceita a presença deles no local.

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