Pelo segundo ano consecutivo, o Enem vira polêmica. O problema foi com a folha de respostas do primeiro dia de exame, sábado (6), que foi impressa com cabeçalhos trocados.
Em Passo Fundo, os inscritos no exame não quiseram comentar publicamente sobre o assunto, mas buscavam orientações sobre a possibilidade de terem sido prejudicados. Nos dias de aplicação das provas, que aconteceu na UPF, o acesso da imprensa até as salas não foi permitido, mas a movimentação de alunos era grande, bem como o número de veículos estacionados no campus.
E se no sábado a prova foi polêmica, no domingo tudo ocorreu normalmente e resta agora a expectativa sobre a decisão que poderá anular o exame.
Na prova de sábado, a folha em que os estudantes marcam as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame tinha 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.
Segundo o Inep, o erro foi detectado logo no início das provas, o que teria gerado a informação a todos os fiscais para que orientassem os estudantes. Apesar disso, o instituto disse que vai disponibilizar nesta semana um site na internet para que os candidatos abram um requerimento e peçam a correção invertida da folha de marcação.