Glenda Mendes/ON
Durante três dias os resíduos sólidos que vão para a usina de lixo não serão separados e irão direto para a célula do aterro. Mas a ação tem um bom motivo: o período será utilizado para a reforma do pavilhão e pavimentação da área que recebe o material, onde atuam os associados da Recibela, que é a associação que firmou convênio com o município para realizar o trabalho de separação do lixo reciclável na esteira que existe no aterro. Dessa forma, de hoje até sexta-feira os trabalhos ficam temporariamente parados, para retornarem na segunda-feira em melhores condições.
Conforme Alex José da Silva, da Cáritas Diocesana, que é quem auxilia a Recibela, toda a parte mecânica da esteira foi renovada, além de uma reforma na parte elétrica. “Existe um convênio entre a Cáritas Diocesana e a prefeitura, onde é destinada uma verba para manutenção. É de responsabilidade do município repassar o valor e a gente fica responsável pela manutenção. Assim que saiu o recurso já mandamos fazer o que era preciso”, explica.
Silva conta que quando o convênio com a Recibela foi firmado, no mês de junho de 2010, por parte da associação “havia uma pressa em iniciar os trabalhos. Então começamos, mesmo com uma situação precária. Uma vez iniciado o trabalho em dois turnos, com 60 pessoas trabalhando, sendo uma situação precária, a estrutura não resistiu”, destaca. Ao mesmo tempo, havia problemas com a parte elétrica, como “por exemplo, chaves danificadas, caixa de comando em situação precária. Então aproveitamos para fazer tudo de uma vez”, comenta.
Dessa forma, na segunda-feira, quando retomam os trabalhos, os associados poderão contar com a esteira e a parte elétrica consertadas. “Essa é a situação. A questão da esteira, foi feita uma reforma geral, com a renovação de toda parte mecânica. Na parte elétrica foi feita a iluminação em um primeiro momento, no primeiro mês de atividades, e agora foi feita a estrutura bruta, como comandos, entradas de força”, ressalta.
