O primeiro impacto garante a venda

Curso promovido pela CDL objetiva melhorar o impacto visual e atendimento de estabelecimentos comerciais

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Clarissa Ganzer/ON

Da mesma forma que o título em uma matéria jornalística capta a atenção do leitor e instiga a curiosidade, fazendo-o buscar mais informações, a vitrine de um estabelecimento comercial tem a função de parar uma pessoa e transformá-la em comprador. Ela é o primeiro impacto com o cliente, o cartão de visita de uma loja. Além de apresentar os produtos oferecidos, deve comunicar-se com excelência com o público que deseja atingir.

Com o objetivo melhorar a apresentação de uma vitrine e o atendimento de estabelecimentos comerciais, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Passo Fundo promoveu esta semana o curso Vitrinismo, Moda e Percepção Visual no Atendimento. As aulas foram ministradas pelo designer de moda Marcondes Tavares, que vive em Caxias do Sul. O curso começou na segunda-feira (22) e terminou ontem (24), totalizando a carga horária de 9 horas. Quinze funcionários de diferentes segmentos (entre eles confecção, calçados, materiais de construção) participaram da atividade.

Comprando com os olhos
Nos primeiros dois dias de curso, as aulas teóricas trabalharam conceitos individuais de cada segmento. O que se pode fazer com os panos de fundo de uma vitrine, como posicionar melhor os manequins. "O conceito de moda de cada loja, que deve ser pensado. Isso é a fazer uma seleção dos melhores produtos, das cores que possam combinar efetivamente para apresentar uma vitrine bem boa", exemplifica Tavares.

O vitrinista também deve complementar a vitrine com objetos de cena, elementos que podem não estar à venda e que servem para surpreender o cliente. "Um acessório inusitado, uma mesa, uma cadeira, que foge do contexto da moda. Nós temos que pegar com surpresa um cliente mais desatento", diz.


Identificando as tendências
Para montar uma vitrine atraente é necessário reconhecer tendências, identificando os tipos de público. Há os mais exigentes que vão ser atraídos por um mostrador mais limpo ou o público que não está tão preocupado com a estética e vai seduzir-se com um mostrador cheio de elementos. Nesse caso, a vitrine vai ser um vendedor silencioso. "Esse público quer ver tudo de uma só vez. Tem empresas que querem colocar tudo na vitrine. Não é errado, depende do público com o qual a empresa se comunica", indica.

Tavares diz que uma tendência na composição de vitrines é a estação, trabalhar de acordo com o período específico do ano. Os produtos não vão estar isolados, mas inseridos em um visual, em uma história. "Nós, consumidores, olhamos a vitrine não só para ver o vestido ou a bolsa, mas para ver uma estética", afirma.
Técnicas de como abordar o cliente e o uso de novas linguagens no momento do atendimento, além do tradicional: "Posso ajudá-lo", também foram pinceladas pelo profissional.

Trabalho em grupo
No encerramento do curso, cada pessoa do grupo trabalhou individualmente para montar uma vitrine de uma loja da cidade. O estabelecimento foi sorteado pelos alunos. A seleção de roupas para aparecer no mostrador, a limpeza dos vidros da vitrine, a posição da iluminação, entre outros fatores, foram trabalhados pelos participantes.

A excelência em vendas - atitude e resultado
Na próxima terça-feira (30), a CDL de Passo Fundo promove a palestra A Excelência em vendas - atitude e resultado, com Clóvis Lumetz. A palestra acontece no Clube Comercial, às 19h30.
Ingresso associado: R$ 10 mais um brinquedo em bom estado
Ingresso não sócio: R$ 25 mais um brinquedo em bom estado
Ingressos limitados, retire na CDL


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