Planejamento estratégico tem 129 projetos

Autoridades da região estiveram reunidas no Seminário de Planejamento Estratégico da Região da Produção.

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Autoridades da região conheceram os resultados do planejamento estratégico regional durante Seminário de Planejamento Estratégico da Região da Produção, ocorrido na terça-feira, em Passo Fundo. Nos últimos dois anos foram identificados 129 projetos para serem implementados na região até 2028. As ações devem acontecer em três frentes: algumas devem ser encaminhadas até 2012, outras até 2016 e as demais até 2028. Essas atividades correspondem aos 23 município da região da produção. As 129 ações vão ser trabalhadas em dez fóruns temáticos


Segundo o presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento da Região da Produção (Corede/Produção), professor da UPF Eduardo Finamore, o enfoque do seminário foi sobre a questão da governança das atividades. “Esses 129 projetos não poderão ser levado por uma única instituição. Deverá haver um acordo entre todas as instituições da região, de forma que esses projetos possam ser implementados”, afirma.

A agência Polo RS recomendou alguns pré-requisitos, um deles é a estruturação de um observatório, que deve ser desempenhado pelos municípios: a sede da associação dos municípios do planalto e do conselho de desenvolvimento da região da produção. “Devemos acompanhar todas essas 129 ações que vão ser desdobradas em reuniões do dez fóruns temáticos, onde vai ter que se dizer quem vai acompanhar essas ação e até mesmo levantar o orçamento”, avalia. A partir do ano próximo ano, os fóruns temáticos devem dar continuidade e identificar o curto dessas ações.

Assunto dos dez fóruns temáticos ( os fóruns vão acontecer a partir de 2011 para viabilizar  os 129 projetos que devem ser finalizados até 2028)
- Inovação e tecnologia
-Desenvolvimento regional
-Agronegócio
-Gestão pública
-Infraestrutura e logística
-Justiça e segurança
-Saúde
-Educação e cultura e meio ambiente
-Esporte laser e ação social
-Meio Ambiente

Na ocasião, Finamore, lembrou que o processo de planejamento estratégico regional foi realizado simultaneamente com todos os conselhos do Rio Grande do Sul. “É um processo da democracia participativa do Estado. É o momento de identificar o grupo de ações que merecem atenção, não só apontando às necessidades das comunidades, mas também trazendo recursos para que essas prioridades sejam efetivamente executadas”, explicou.

Envolvimento
Já o reitor da UPF José Carlos de Souza lembrou do trabalho do ex-reitor da Universidade, padre Alcides Guarechi, que na gestão dele iniciou as tratativas de um conselho de desenvolvimento da região. Na oportunidade, o reitor mencionou sobre os dois importantes polos da UPF que estão em funcionamento e que contribuem para o desenvolvimento da região, referindo-se ao Polo de Exportação de Software do Planalto Médio e ao Polo Tecnológico de Pedras, Gemas e Joias de Soledade. “Além disso, estamos em fase de implantação do Polo Têxtil, em Sarandi. Da mesma forma, em conjunto com a Prefeitura de Passo Fundo e associação comercial, estamos trabalhando para a implantação do parque tecnológico. Isso vai dar condições para que a sociedade possa se desenvolver”, destacou.

No seminário, o prefeito de Passo Fundo Airton Dipp salientou que todos estão de parabéns por apresentar o trabalho que contou com a parceria da UPF. “Efetivando a interação e a integração entre as prefeituras, legislativo, comunidade e universidades, em conjunto com os mais diversos segmentos da sociedade, iremos alcançar as metas pré-definidas para a nossa região”, frisou Dipp.

Segundo o vereador de Passo Fundo Patric Cavalcanti, que representou o legislativo da região da Produção, a Câmara Municipal não medirá esforços para contribuir com a efetivação dos projetos. “Vamos poder mostrar as potencialidades da nossa região e melhorar as deficiências que temos, a partir de um planejamento sustentável”, justificou.

Para o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento de Passo Fundo (Comude), Antônio Espíndola, é tempo de se unir para executar as propostas, principalmente tendo o apoio das universidades. “A participação das universidades é muito importante nesse processo. Toda a comunidade acadêmica pode colaborar com as ações, fazendo com que as ciências e os conhecimentos sejam em benefício da população“, salientou.

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