Redação/ON
A tradição de utilizar fogos de artifício nas festas de final de ano sempre representa um perigo a mais nesta época do ano. Apesar das recomendações para não utilizar o explosivo, estes produtos são comumente usados e geram vítimas. Este ano não foi diferente. No período entre o Natal e o ano novo, de 25 de dezembro de 2010 a 2 de janeiro de 2011, a emergência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) atendeu a cinco pessoas que tiveram acidentes com fogos de artifício.
De acordo com informações da assessoria de comunicação do HSVP nenhum dos casos foi grave. Os pacientes atendidos tinham idades que variavam entre 12 e 30 anos. Do total de atendidos, dois pacientes tiveram ferimentos no rosto e três nos membros inferiores. Todos eles foram atendidos e liberados.
Apesar da recomendação para evitar o uso deste tipo de material, muitas pessoas utilizam os fogos de artifício para comemorar a entrada de um novo ano ou para festejar o Natal. Segundo o coordenador da Emergência e vice-diretor médico do HSVP, Júlio Stobbe, o ideal é não usar explosivos em nenhum momento, entretanto, como o seu uso faz parte das comemorações de final de ano, ele sempre recomenda que as pessoas tenham cuidados para prevenir acidentes.
Algumas dicas do médico são a utilização de suportes para fixar os rojões, não segurar os explosivos com as mãos ou próximos do rosto e comprar produtos legalizados. De acordo com Stobbe, entre as consequências provocadas por explosivos estão as lesões em mãos, face e tórax, que podem ser agravadas por diagnósticos de queimaduras, amputações e deformidades, além dos problemas que podem ser causados à audição e à visão.
Entre 2009 e 2010, o setor de emergência do HSVP registrou 18 atendimentos por acidentes com fogos de artifício.