Natália Fávero/ON
Na temporada de verão, o movimento é grande nos clubes e balneários de Passo Fundo. Alguns chegam a receber até duas mil pessoas durante o final de semana. Para evitar contaminações ou situações desagradáveis na vida dos frequentadores, a Vigilância Ambiental realiza fiscalizações nesses estabelecimentos para analisar as condições sanitárias como a qualidade da água, a manutenção dos equipamentos que podem oferecer risco e as condições das lanchonetes, por exemplo. Dos 18 clubes abertos ao público no município, nenhum deles foi notificado até o momento.
Anualmente, a Vigilância Ambiental é responsável por expedir o alvará sanitário aos clubes e balneários. Entre os meses de setembro e outubro, o órgão solicita aos estabelecimentos um certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios que devem ser realizados por uma empresa credenciada pela Secretaria do Meio Ambiente, a análise química, física e microbiológica da água, o alvará dos bombeiros e o requerimento solicitando a vistoria fiscal. Em posse desses documentos, a Vigilância faz a visita. Segundo a bióloga e coordenadora da Vigilância Ambiental, Elonise Dalpiaz são fiscalizados as condições da água da piscina, dos poços artesianos, dos equipamentos como bombas e motores através de comprovação técnica, das condições das calçadas, dos banheiros e até das lanchonetes.
As piscinas abertas, fechadas e as saunas recebem alvarás diferentes. Conforme a legislação, os clubes devem colocar cloro na água duas vezes por dia e um quadro deverá ficar exposto com o PH da água. Aos balneários também são solicitados a documentação. A análise da água pode ser feita pela Secretaria do Meio Ambiente e segundo Elonise em muitos lugares, é colocado uma quantidade de cloro durante os finais de semana. “Esses locais são utilizados por muitas pessoas e essas ações são para evitar contaminações e problemas de saúde, além de manter o bem estar”, enfatizou Elonise.
A vigilância também realiza fiscalizações surpresas durante a temporada para verificar as condições.
Denúncias
A coordenadora da Vigilância Sanitária informou que denúncias de irregularidades podem ser feitas através do telefone (54) 3046-0073.
