Polêmica sobre área verde

Moradores não admitem a construção da sede do grupo de escoteiro Maragatos em uma área verde localizada no Loteamento Santo Afonso. Neste sábado (08/12), a comunidade fará um abraço simbólico no local

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Polêmica sobre área verde
Moradores não admitem a construção da sede do grupo de escoteiro Maragatos em uma área verde localizada no Loteamento Santo Afonso. Neste sábado (08/12), a comunidade fará um abraço simbólico no local
Texto e foto: Natália Fávero/ON
Uma área verde com cerca de 10 mil m² no Loteamento Santo Afonso está gerando uma polêmica entre os moradores da comunidade e o grupo de escoteiro Maragatos. Os escoteiros solicitaram a prefeitura a concessão de uso da área para a construção da sede dos Maragatos com o intuito de preservar o local e desenvolver as atividades do grupo. Mas os moradores do bairro são contrários a presença dos escoteiros. A comunidade quer que a área seja mantida intacta e seja transformada em uma Área de Preservação Permanente (APP). O local é uma das únicas áreas verdes dentro da cidade de Passo Fundo. Neste sábado, os moradores farão um abraço simbólico para sensibilizar o poder público para manter a área do jeito que está e para salientar a importância da preservação ambiental. No próximo dia 12 de janeiro, o prefeito Airton Dipp realizará uma audiência para ouvir ambos os lados para tomar uma decisão.
Moradores X Grupo Escoteiro Maragatos (títulos divididos nas duas páginas))))))))))))))))))
(((((((((((((((((((((Moradores)))))))))))))))))))))))))))))
O presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Santo Afonso, Kleber Augusto Medeiros disse que o abraço simbólico que será realizado às 17h de sábado é para expressar o desejo da comunidade em manter intacta a área verde localizada na rua Darci Canabarro e Silva e mostrar para a população e autoridades competentes a importância desse pulmão verde em meio a uma área urbana da cidade. “Esse abraço é uma ação para sensibilizar o prefeito. Sabemos que os escoteiros também trabalham em defesa do meio ambiente, mas a comunidade acha que como essa é a única área verde do loteamento, ela deve permanecer para comunidade e não por um grupo que é de fora”, argumentou.
Medeiros informou que o grupo de escoteiros tem a pretensão de construir uma sede de 2,5 mil m² com concessão por 20 anos e a permissão de uso do restante da área. O processo administrativo está tramitando na prefeitura. Um documento foi encaminhado para o Conselho Municipal do Meio Ambiente, Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) e Ministério Público solicitando a transformação do local em APP. “Para nós ela já é uma área de preservação. O local faz parte da reserva da mata atlântica. Os moradores não querem que essa área seja usada para outros fins independente da instituição. Desejamos que ela se torne oficialmente uma APP”, disse Medeiros.
O lugar é considerado um recanto de paz pelos moradores. Centenas de árvores embelezam a paisagem em meio a urbanização. O morador Leonel Bergamaschi relatou que comprou uma casa naquela rua devido a tranquilidade do local. “Toda a tardinha tem uma raposa que vem se esconder nesse tronco de árvore. Queremos que a natureza dela continue assim”, declarou o morador.
(((((((((((((((((((((((((Grupo Escoteiro Maragatos)))))))))))))))))
O diretor técnico do Grupo Escoteiro Maragatos, Arnaldo Antonio da Silva, informou que os escoteiros têm uma relação com o meio ambiente e pretendem ser protetores da área verde. O grupo existe há cinco anos e é composto por cerca de 90 pessoas. Segundo ele, a prefeitura liberou a construção de uma sede em uma clareira ocupando 80 m² em meio as árvores e garantiu que nenhuma planta seria derrubada ou agredida com a presença deles, pelo contrário. “Durante a construção de algumas casas ao redor foram derrubadas árvores e caberia o reflorestamento, além disso, ajudaríamos a preservar o local atuando como uma espécie de vigilantes, impedindo que o local seja agredido”, enfatizou o diretor técnico do grupo.
Silva explicou que a preservação daquele espaço não consiste em deixá-lo intacto como a mata atlântica que consegue se autosustentar. Como a área está em uma área urbana ela precisa ser preservada com ajuda. Através de biólogos e técnicos da Secretaria do Meio Ambiente poderá ser realizado o manejo do local, como o reflorestamento por exemplo. “Os moradores tem todo o direito de não autorizarem mexer na área, mas eles precisam entender que a nossa ideia não é destruir e sim fazer a preservação”, explicou Silva. 
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Secretaria apoia a presença dos escoteiros em áreas verdes
Segundo o secretário do Meio Ambiente, Clóvis Alves, a presença de grupos de escoteiros nas áreas de preservação contribui com a recuperação e vigilância permanente desses locais. “A maioria das áreas verdes acabam sofrendo agressões causadas pela urbanização como a caça, a retirada imprópria de frutos e o depósito de lixo. Com a presença desses grupos é possível fazer a recuperação e preservação desses espaços”, disse Alves. O secretário ressaltou que o escotismo tem uma filosofia de preservação ambiental e poderiam ajudar a zelar pela área verde. A destruição vai contra os princípios dos escoteiros.

Natália Fávero/ON

Uma área verde com cerca de 10 mil m² no Loteamento Santo Afonso está gerando uma polêmica entre os moradores da comunidade e o grupo de escoteiro Maragatos. Os escoteiros solicitaram a prefeitura a concessão de uso da área para a construção da sede dos Maragatos com o intuito de preservar o local e desenvolver as atividades do grupo. Mas os moradores do bairro são contrários a presença dos escoteiros. A comunidade quer que a área seja mantida intacta e seja transformada em uma Área de Preservação Permanente (APP). O local é uma das únicas áreas verdes dentro da cidade de Passo Fundo. Neste sábado, os moradores farão um abraço simbólico para sensibilizar o poder público para manter a área do jeito que está e para salientar a importância da preservação ambiental. No próximo dia 12 de janeiro, o prefeito Airton Dipp realizará uma audiência para ouvir ambos os lados para tomar uma decisão.

Moradores X Grupo Escoteiro Maragatos
O presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Santo Afonso, Kleber Augusto Medeiros disse que o abraço simbólico que será realizado às 17h de sábado é para expressar o desejo da comunidade em manter intacta a área verde localizada na rua Darci Canabarro e Silva e mostrar para a população e autoridades competentes a importância desse pulmão verde em meio a uma área urbana da cidade. “Esse abraço é uma ação para sensibilizar o prefeito. Sabemos que os escoteiros também trabalham em defesa do meio ambiente, mas a comunidade acha que como essa é a única área verde do loteamento, ela deve permanecer para comunidade e não por um grupo que é de fora”, argumentou.Medeiros informou que o grupo de escoteiros tem a pretensão de construir uma sede de 2,5 mil m² com concessão por 20 anos e a permissão de uso do restante da área. O processo administrativo está tramitando na prefeitura. Um documento foi encaminhado para o Conselho Municipal do Meio Ambiente, Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) e Ministério Público solicitando a transformação do local em APP. “Para nós ela já é uma área de preservação. O local faz parte da reserva da mata atlântica. Os moradores não querem que essa área seja usada para outros fins independente da instituição. Desejamos que ela se torne oficialmente uma APP”, disse Medeiros.O lugar é considerado um recanto de paz pelos moradores. Centenas de árvores embelezam a paisagem em meio a urbanização. O morador Leonel Bergamaschi relatou que comprou uma casa naquela rua devido a tranquilidade do local. “Toda a tardinha tem uma raposa que vem se esconder nesse tronco de árvore. Queremos que a natureza dela continue assim”, declarou o morador.

O diretor técnico do Grupo Escoteiro Maragatos, Arnaldo Antonio da Silva, informou que os escoteiros têm uma relação com o meio ambiente e pretendem ser protetores da área verde. O grupo existe há cinco anos e é composto por cerca de 90 pessoas. Segundo ele, a prefeitura liberou a construção de uma sede em uma clareira ocupando 80 m² em meio as árvores e garantiu que nenhuma planta seria derrubada ou agredida com a presença deles, pelo contrário. “Durante a construção de algumas casas ao redor foram derrubadas árvores e caberia o reflorestamento, além disso, ajudaríamos a preservar o local atuando como uma espécie de vigilantes, impedindo que o local seja agredido”, enfatizou o diretor técnico do grupo.Silva explicou que a preservação daquele espaço não consiste em deixá-lo intacto como a mata atlântica que consegue se autosustentar. Como a área está em uma área urbana ela precisa ser preservada com ajuda. Através de biólogos e técnicos da Secretaria do Meio Ambiente poderá ser realizado o manejo do local, como o reflorestamento por exemplo. “Os moradores tem todo o direito de não autorizarem mexer na área, mas eles precisam entender que a nossa ideia não é destruir e sim fazer a preservação”, explicou Silva. 

Secretaria apoia a presença dos escoteiros em áreas verdesSegundo o secretário do Meio Ambiente, Clóvis Alves, a presença de grupos de escoteiros nas áreas de preservação contribui com a recuperação e vigilância permanente desses locais. “A maioria das áreas verdes acabam sofrendo agressões causadas pela urbanização como a caça, a retirada imprópria de frutos e o depósito de lixo. Com a presença desses grupos é possível fazer a recuperação e preservação desses espaços”, disse Alves. O secretário ressaltou que o escotismo tem uma filosofia de preservação ambiental e poderiam ajudar a zelar pela área verde. A destruição vai contra os princípios dos escoteiros.

 

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