Problemas ambientais históricos

Apontados no ano passado, 10 problemas ambientais de Passo Fundo continuam sem solução

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Problemas ambientais históricos
Meio ambiente: apontados no ano passado, 10 problemas ambientais de Passo Fundo continuam sem solução
Redação/ON
Desde o ano passado, o Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp) está trabalhando em cima da cobrança da resolução de 10 problemas ambientais de Passo Fundo, que se arrastam há vários anos sem solução. Todos esses assuntos serão transformados em informação à população, através de um cartaz que a entidade está elaborando para a divulgação até o final do mês de março.
Em contato com os integrantes do Gesp, ON fez um levantamento dos problemas apontados em 2010 e que ainda não foram resolvidos. São eles: Reserva Biológica Arlindo Haas, rio Passo Fundo, Bosque Lucas Araújo, acessibilidade, Parque Banhado da Vergueiro, arborização urbana, Áreas de Preservação Permanente (APPs), resíduos (lixo), patrimônio histórico e cultural e esgoto.
O Grupo é formado por cerca de 50 voluntários, sendo que 12 são membros atuantes. O Gesp reúne-se todas as quartas-feiras, a partir das 18h, na sede, localizada atrás da antiga prefeitura. O Gesp está aberto para a adesão de novos membros. Contatos pelo telefone 3312 2262, em horário comercial.
Conheça a situação atual de alguns desses problemas, segundo o Gesp.
Reserva Biológica Arlindo Haas
A única área pública considerada de preservação ambiental da cidade. Foi constituída na década de 1970 pela Sociedade Botânica de Passo Fundo. Posteriormente foi denominada Reserva Biológica Arlindo Haas. Algumas administrações municipais, ao longo dos anos, tentaram transformar o local em área industrial. O Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas e a Sociedade Botânica lutaram para este fato não ocorrer. Atualmente estão em tratativas para a regularização, através da atualização jurídica. Entretanto, a documentação deveria ter sido entregue ainda no ano passado.
Bosque Lucas Araújo
Não foi definida a área em que podem ser construídos imóveis e a área de preservação ambiental. Esta floresta é resquício da Mata Atlântica. É o maciço florestal mais importante dentro da área urbana de Passo Fundo. Existem por lá árvores antigas, raras e de grande porte que só aparecem naquele local.
Acessibilidade
Não existe planejamento e/ou fiscalização eficiente: calçadas com desníveis, orelhões em local impróprio, comerciantes com seus produtos nas calçadas, automóveis estacionados em local proibido, comerciantes de carros usando a calçada como "vitrine", pedras e lajotas não fixas, falta de rampas para deficientes, placas comerciais no passeio, calçadas estreitas, buracos de todos os tipos e tamanhos, lixeiras de metais e concreto na calçada.
Arborização urbana
Apesar de existir um Conselho Municipal de Arborização Urbana (Comau), nunca foi efetivado o Plano Municipal de Arborização, que existe desde a década de 1990.
Lixo
Passo Fundo possui desde 1992 uma usina de lixo que não funciona adequadamente porque o município não possui Plano Municipal de Resíduos.
Esgoto
Os ecologistas defendem 100% de área urbana abrangida com tratamento de esgoto.

 

Redação/ON
Desde o ano passado, o Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp) está trabalhando em cima da cobrança da resolução de 10 problemas ambientais de Passo Fundo, que se arrastam há vários anos sem solução. Todos esses assuntos serão transformados em informação à população, através de um cartaz que a entidade está elaborando para a divulgação até o final do mês de março.Em contato com os integrantes do Gesp, ON fez um levantamento dos problemas apontados em 2010 e que ainda não foram resolvidos. São eles: Reserva Biológica Arlindo Haas, rio Passo Fundo, Bosque Lucas Araújo, acessibilidade, Parque Banhado da Vergueiro, arborização urbana, Áreas de Preservação Permanente (APPs), resíduos (lixo), patrimônio histórico e cultural e esgoto.O Grupo é formado por cerca de 50 voluntários, sendo que 12 são membros atuantes. O Gesp reúne-se todas as quartas-feiras, a partir das 18h, na sede, localizada atrás da antiga prefeitura. O Gesp está aberto para a adesão de novos membros. Contatos pelo telefone 3312 2262, em horário comercial.Conheça a situação atual de alguns desses problemas, segundo o Gesp.

Reserva Biológica Arlindo Haas

A única área pública considerada de preservação ambiental da cidade. Foi constituída na década de 1970 pela Sociedade Botânica de Passo Fundo. Posteriormente foi denominada Reserva Biológica Arlindo Haas. Algumas administrações municipais, ao longo dos anos, tentaram transformar o local em área industrial. O Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas e a Sociedade Botânica lutaram para este fato não ocorrer. Atualmente estão em tratativas para a regularização, através da atualização jurídica. Entretanto, a documentação deveria ter sido entregue ainda no ano passado.

Bosque Lucas Araújo

Não foi definida a área em que podem ser construídos imóveis e a área de preservação ambiental. Esta floresta é resquício da Mata Atlântica. É o maciço florestal mais importante dentro da área urbana de Passo Fundo. Existem por lá árvores antigas, raras e de grande porte que só aparecem naquele local.

Acessibilidade

Não existe planejamento e/ou fiscalização eficiente: calçadas com desníveis, orelhões em local impróprio, comerciantes com seus produtos nas calçadas, automóveis estacionados em local proibido, comerciantes de carros usando a calçada como "vitrine", pedras e lajotas não fixas, falta de rampas para deficientes, placas comerciais no passeio, calçadas estreitas, buracos de todos os tipos e tamanhos, lixeiras de metais e concreto na calçada.

Arborização urbana

Apesar de existir um Conselho Municipal de Arborização Urbana (Comau), nunca foi efetivado o Plano Municipal de Arborização, que existe desde a década de 1990.
LixoPasso Fundo possui desde 1992 uma usina de lixo que não funciona adequadamente porque o município não possui Plano Municipal de Resíduos.
EsgotoOs ecologistas defendem 100% de área urbana abrangida com tratamento de esgoto.

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