O Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp) manifestou-se sobre a situação do esgoto a céu aberto do Presídio Regional de Passo Fundo que atinge os detentos da unidade prisional. Segundo o diretor do Gesp, Paulo Fernando Cornélio, na década de 1990, o grupo recebeu denúncias dos moradores do bairro São Luiz Gonzaga sobre o esgoto lançado em Áreas de Preservação Permanente (APPs) contaminando banhados e riachos formadores do Rio Passo Fundo. O Gesp constatou que os resíduos eram provenientes do Presídio. A unidade construiu uma fossa chamada de “Tratamento de esgoto por digestão anaeróbica por fluxo ascendente”. No entanto, atualmente a situação continua ou está ainda pior. Cornélio ressaltou que a rede de esgoto construída em 1970 era para 125 apenados e hoje tem 776. “Um aumento de 700%, e as obras necessárias nunca foram realizadas”, enfatizou. O Gesp disse que a Secretaria do Meio Ambiente deve obrigatoriamente notificar e multar o Estado responsável pelo Presídio por dano ambiental e a Secretaria de Saúde deve tomar as mesmas providências em relação aos prejuízos referentes a saúde dos apenados.
Gesp acompanha situação do Presídio
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