Clarissa Ganzer/ON
Diversos pontos da cidade, como a Praça Tochetto, sofrem com a falta de reposição de lâmpadas de iluminação pública. Em muitos locais, a situação é preocupante por ser perigoso. No entanto, o município assegura que a reposição de lâmpadas é permanente, chegando a fazer de 40 a 50 substituições todos os dias. A secretária de Transportes e Serviços Gerais, Mariniza dos Santos, afirma que por ano a prefeitura gasta R$ 430 em iluminação pública: R$35 mil por mês em lâmpadas, fiação, entre outros. A compra de material é feita três vezes por ano através de um pregão eletrônico. A titular complementa que três equipes - divididas nos turnos da manhã, tarde e noite – trabalham diariamente para fazer os ajustes na iluminação da cidade. A maioria dos pedidos para ajustes na iluminação é feito através das associações de moradores dos bairros. “Há vários pedidos desde o ano passado sobre extensão de rede. Como os pedidos chegaram mais no final do ano, quando o orçamento da secretaria é deficitário para a compra de material, as extensões ficaram para meados de fevereiro e março”, diz.
Já existe planejamento e pedido de compra de material e a partir de março as extensões de rede começam a ser feitas. Mariniza adianta alguns pontos que receberão extensão: bairro São José e Parque Farroupilha. Reclamações referentes a iluminação pública de Passo Fundo devem ser feitas através da Secretária de Transportes e Serviços Gerais da prefeitura.
Lixo fora do lugar
Sofás, televisores, armários, resto de material de construção e outros objetos deixados impropriamente no passeio público está sendo o principal problema da secretaria de Transportes e Serviços Gerais, conforme Mariniza. Segundo ela, os funcionários da pasta dispensam muito tempo recolhendo os dejetos, atividade que poderia ser evitada caso a comunidade depositasse lixo em local adequado. “A questão de cada um cuidar do seu espaço ajudaria muito, nós teríamos uma cidade mais bonita e melhor para viver”, indica.
Capelas mortuárias
Sobre a manutenção de capelas mortuárias, já que moradores de algumas vilas tem reclamado abandono das mesmas, Mariniza explica que este trabalho nas quatro capelas – na vila Santa Marta, na vila Lucas Araújo, Loteamento Independente I e Loteamento Parque do Sol – deve ser de responsabilidade também dos moradores. Embora os serviços de limpeza dos arredores seja executado pela secretaria, Mariniza, afirma que a comunidade também deve contribuir com a conversação. “Nada impede que a comunidade, tendo um bem coletivo, ajude a preservar e a cuidar”, justifica. Ela diz que a secretaria recebe vários pedidos de limpeza diariamente.
Funcionando
As capelas - com exceção da capela localizada no loteamento Independente - foram entregues aos moradores há cerca de 10 meses. Elas são administradas pelo município, que paga a água e a luz, e a comunidade faz o uso. A comunidade fica com uma chave da capela e o município com outra. Após o velório, os moradores devem limpar o local. As capelas são equipadas com bancos, cadeiras, uma pia, um fogão, dois banheiros (um masculino e outro feminino) e espaço para descanso e velório. Com exceção da obra do Loteamento Independente, todas estão sendo utilizadas e não há reclamação dos moradores. O presidente da União das Associações de Moradores de Passo Fundo (Uampaf), Antônio dos Santos, afirma que não tem conhecimento de insatisfação dos moradores em relação às capelas.
Loteamento Independente I
Segundo Mariniza, na capela mortuária do Loteamento Independente I – próximo a vila União - faltam pequenos ajustes e ela está sendo finalizada. “[A capela] está com toda instalação de água e luz. Foi passado o rolo na frente porque estava ruim o acesso. Pretendo entregar a comunidade até o final da próxima semana. Dependo de fazer uma limpeza ao redor, porque o mato está alto e colocar o mobiliário”, garante.