Semcas e Sami compartilham atendimento

Mudança na normativa federal obriga município a mudar processo de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

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Redação ON

      A Secretaria Municipal de Assistência Social vai passar a compartilhar com a Sami, o atendimento de crianças e adolescentes suspeitas de sofrer abuso sexual. A entidade vinha realizando sozinha este serviço até 2010 pelo qual recebia o valor de R$ 10,4 mil por mês. Ao todo foram atendidos 170 menores, dois quais nove com confirmação de agressão sexual. A mudança no sistema se deve a uma alteração na normativa federal que estabelece as regras para este tipo de serviço. A partir de agora o município, através do setor competente, deve ser o executor da atividade. Para se enquadrar, o secretário Adriano José da Silva disse que já está em processo de formação da equipe, o que deve estar concluído até o final de fevereiro.

     O atendimento para os casos consiste na primeira abordagem que é investigativa. Crianças e adolescentes com denuncia de abuso sexual são encaminhadas para uma equipe especializada da Sami para fazer a investigação do caso. Se confirmada a agressão, este menor passa a ter um acompanhamento permanente na busca de sua recuperação. A Sami vinha realizando as duas etapas do serviço: a investigação e o acompanhamento. A partir de agora, tanto Sami quanto a Semcas farão apenas a abordagem inicial. Os casos comprovados serão encaminhados para o setor responsável na área da saúde. Com o compartilhamento do serviço ficou ajustado entre as partes que o município repassará este ano para a Sami o valor total de R$ 90 mil para 100 atendimentos no ano.


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