Direção do Case não é definitiva

Segurança: apesar de ter assumido como diretor, Pazinato afirma que ainda são esperadas mudanças e novas nomeações

Por
· 2 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Redação/ON

Desde a última sexta-feira, 18 de fevereiro, quando teve sua nomeação oficializada, Lauro Pazinato está desempenhando a função de diretor do Case de Passo Fundo. “A casa estava sem diretor, e não pode ficar. Então, num primeiro momento, como foi confirmado o meu nome, assumi, mas quanto a ser eu o diretor e permanecer no cargo ainda existem algumas indefinições”, explica. De acordo com ele, houve uma reunião entre o secretário estadual e o governador Tarso Genro, onde foi cobrada “a transversalidade da pasta. Como não tive uma conversa com o secretário, o administrativo da Fase me informou que estaria vindo outra pessoa para ser o diretor do Case e eu ficaria como adjunto. Isso era o que estaria combinado para Passo Fundo”, afirma.

Entretanto, para não permanecer a indefinição total e não prejudicar os serviços prestados pela instituição, Pazinato assumiu como diretor por período ainda a ser definido. “Para não atrapalhar o andamento da casa, como meu nome já tinha saído no diário oficial, minha documentação já tinha sido repassada e minha nomeação sairia dentro de três dias, eu assumi o cargo. Mas o tempo que vai levar para o outro assumir, eu não saberia dizer, porque existe todo um procedimento dentro da Casa Civil. Teria hoje ainda essa indefinição sobre a questão do diretor, se eu permaneço ou se viria outro”, comenta.

Segundo Pazinato, um acordo teria determinado que outra pessoa assumiria a direção, mas o nome ainda não foi divulgado. “Eu não sei informar quem é. No momento estou respondendo como diretor, desde sexta-feira, por um período que pode ser breve ou se prolongar. Eu preferia que se resolvesse logo, porque os trabalhos fluem melhor quando existe a definição das pessoas para trabalhar. Eu acho melhor não ficar sozinho respondendo, tomando medidas e não queria tomar decisões e daqui a pouco ter que tomar outras e que isso prejudique um trabalho que esteja começando”, salienta.

Por enquanto, Pazinato, que é natural de Nova Londrina, no Paraná, mas que cresceu em São José do Ouro (RS), está em Passo Fundo: “vou trabalhar até a chegada de uma segunda pessoa que vem ocupar uma outra vaga. São duas vagas indicadas de fora da casa e uma que seria da casa, que teríamos a possibilidade de indicar como um diretor administrativo”, projeta.

Pazinato, depois do tempo que permaneceu em São José do Ouro, mudou-se para Santa Maria, onde cursou a faculdade de filosofia e fez pós-graduação em educação ambiental “Meus pais são de São José do Ouro. Eu só nasci no Paraná, mas meus pais são gaúchos, sempre morei em São José do Ouro. Depois fui para Santa Maria fazer faculdade e nos últimos cinco anos fiquei em Porto Alegre, trabalhando na Assembleia. Coloquei meu nome à disposição para vir para Passo Fundo por ser praticamente da região e ficar próximo dos meus pais”, ressalta.

Gostou? Compartilhe