Identificado foco de larva do Aedes aegypti

Vigilância Sanitária: armadilha instalada próximo ao Cemitério da Vera Cruz tinha sete larvas do mosquito

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Glenda Mendes/ON

Eliminação de depósitos de água parada é a atual ação dos agentes de endemia depois de identificado o primeiro foco de larva do mosquito Aedes aegypti este ano em Passo Fundo. As larvas foram encontradas em uma armadilha instalada pela Vigilância Sanitária do município, em conjunto com a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), na rua Teixeira Soares, em um estabelecimento próximo ao Cemitério da Vera Cruz. “Achamos sete larvas do mosquito”, alerta o coordenador da Vigilância, Edson Mocinho.

A armadilha onde foram encontradas as larvas é uma das 310 instaladas em locais estratégicos, onde há fluxo intenso de veículos e pessoas e também onde costumam circular pessoas de outros municípios. “O importante é que nossa vigilância está efetiva. Agora, os 40 agentes de endemias, com auxílio da Coordenadoria Regional de Saúde, com supervisão de dois biólogos e um médico veterinário da Secretaria Municipal de Saúde, vão realizar uma delimitação de foco para eliminar este foco”, destaca Mocinho.

O trabalho de eliminação é feito num raio de 300 metros do foco, em que 100% dos imóveis serão visitados e inspecionados. Além disso, os agentes orientarão a população em relação à prevenção e eliminarão de todo e qualquer depósito de água parada existente nestes locais. “Queremos pedir o apoio da população neste momento, para que vistoriem seu imóvel, identifiquem e eliminem todo e qualquer tipo de depósito de água parada”, ressalta.

As larvas
Encontradas na quinta-feira (17), as larvas foram encaminhadas ao laboratório regional, com sede em Passo Fundo e coordenado pela 6ª CRS. O resultado foi obtido no final da tarde de sexta-feira (18).
“Este é um período de muita chuva, então pedimos que a população nos auxilie, fazendo o trabalho de eliminação dentro de suas casas e pátios”, avisa. De acordo com ele, as armadilhas servem para que seja possível delimitar os locais de circulação do mosquito. “Por isso que temos mais de 300. Estes locais são visitados semanalmente, e as larvas encontradas são enviadas para o laboratório regional. Dessa forma, identificamos todos os tipos de mosquitos que circulam em Passo Fundo”, salienta Mocinho.

Dados estaduais

No Rio Grande do Sul, até o momento, foram identificados dois casos de dengue autóctones, ou seja, contraídos dentro do Estado, no município de São Luiz Gonzaga. A situação epidemiológica no município é de infestação pelo vetor da dengue. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, desde o início do ano, foram notificados 17 casos, sendo dois casos autóctones confirmados pelo LACEN, dois casos descartados e 13 em investigação.

Gostou? Compartilhe