Passo Fundo aguarda recursos para construção da UPA

Criado para desafogar as emergências dos hospitais, o programa, até o momento, saiu do papel apenas na cidade de Santa Maria

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Gerson Lopes/Especial ON

Relacionado entre os 13 municípios gaúchos que devem ser beneficiados com a instalação de uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA), anunciada em 2009, Passo Fundo aguarda ainda a aprovação da proposta para receber os recursos do Ministério da Saúde.

Criado para desafogar as emergências dos hospitais, o programa, até o momento, saiu do papel apenas na cidade de Santa Maria, cuja obra está em fase final. Outros municípios já receberam a primeira parcela para dar início aos trabalhos. Na semana passada, o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, esteve em Brasília e recebeu a garantia do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de que o repasse de recursos federais será  agilizado.

Ao todo, o Ministério da Saúde deve investir R$ 36,6 milhões. Os valores para cada UPA variam de acordo com o porte da obra. Relacionada no porte III, o investimento na unidade de Passo Fundo será de R$ 2,6 milhões. O pagamento é realizado em três parcelas, 10% no início, 65% depois de licitada a obra, e 25% na conclusão.

A previsão é cobrir uma área populacional de 200 a 300 mil pessoas. A estrutura terá de 13 a 20 leitos de observação, e condições de atender entre 300 a 450 pacientes nas 24 horas de funcionamento. O trabalho deverá ser feito por uma equipe de seis médicos distribuídos entre pediatras e clínicos gerais.

Pelo acordo firmado, o município de Passo Fundo assume a responsabilidade de construção do prédio. De acordo com o secretário municipal da saúde, Jairo Caovilla, a prefeitura está analisando a possibilidade de instalar a UPA junto ao Hospital Municipal ou ao Cais do bairro Petrópolis. “Já fizemos alguns estudos sobre ambos locais. A intenção é facilitar o acesso da população” explica.

Sem ter uma previsão de quando a primeira parcela poderá ser liberada pelo Ministério da Saúde, Caovilla entende que a nova Unidade vai fazer a ligação entre as unidades básicas de saúde. “Teremos um local específico para o pronto-atendimento, evitando a lotação nas emergências dos hospitais” analisa. Ao chegar na Unidade, o paciente passará por uma avaliação, podendo receber o tratamento e ser liberado imediatamente, permanecer em observação durante 48 horas, ou então, ser encaminhado para algum hospital em caso de cirurgia ou trauma.

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