Movimento no aeroporto ultrapassa projeção

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Daniella Faria/ON

O Aeroporto Lauro Kortz é o terceiro maior em movimento do Estado. Em visita ao local na manhã de ontem, o diretor do Departamento Aeroportuário da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Roberto Carvalho Neto, revelou que a perspectiva positiva do número de passageiros projetada para dez anos ultrapassou o número antes mesmo do período proposto. “A perspectiva positiva é o número máximo que projetamos. Já a pessimista, é o número mínimo projetado”, explica o diretor. Em 2002 a projeção otimista para 2012 em relação a Passo Fundo era de 47 mil passageiros transportados. Em 2010 o número de passageiros já chegava a 52.611. Em comparação com Caxias do Sul, considerado o segundo maior aeroporto do Estado, proporcionalmente Passo Fundo está transportando mais passageiros. Na projeção pessimista, Caxias do Sul ainda está 25% abaixo do esperado para alcançar a meta.
Carvalho destacou ainda que não conhecia a infraestrutura do local. “Um dos motivos da minha visita foi essa, conhecer o local. Não tem sentido eu comandar um Departamento e não saber o que estou administrando”, ressalta. Aproveitando a oportunidade, o diretor se reuniu com o secretário de Desenvolvimento do município, Marcos Citolin, para tratar de algumas questões de ordem administrativa. A intenção é fazer uma parceria de gestão integrada, onde o município ficará responsável por algumas áreas do aeroporto.
A gestão integrada seria um meio mais prático para resolver pequenos problemas sem necessidade de demora e burocracia. A prefeitura poderia resolver e não precisaria do aval do Estado para realizar um serviço de manutenção e conservação, por exemplo. “Hoje para se trocar uma lâmpada é necessário licitação, recurso orçamentário dentre outras coisas. E com tudo especificado, também não precisaríamos de favores do município, como acontece hoje”, salienta. Atualmente a autarquia tem um contrato com a prefeitura, entretanto não especifica o quê fica a cargo de quem.
Infraestrutura
Quanto à infraestrutura do local, o diretor diz que esperava encontrar um local pior. Ele reconhece que há problemas, principalmente na parte do terminal de passageiros, despacho de carga e estacionamento. “Esses setores são os mais deficientes”. Mas avalia como positiva a situação operacional.
Ele ressalta ainda que há espaço para uma futura ampliação. Situação rara hoje no país, onde os aeroportos estão cada vez mais próximos, ou muitas vezes dentro, das cidades. A visão do diretor é para que se construa um projeto que deva ser prospectado para cerca de 20 anos. “Temos que começar a empurrar tudo e o secretário tem coragem para fazer. Temos que fazer uma coisa compatível com os recursos que o Estado tem. O que podemos fazer é iniciar estudos para uma ampliação e alteração do plano diretor do local. Fazer um desenho de como ele é e como pode ficar para daqui um tempo. Isso daria mais resultado do que ficar fazendo reformas”, esclarece.
Na próxima semana uma nova reunião entre um representante do departamento, secretário de Desenvolvimento e administração do Aeroporto deve definir propostas para serem executadas do local, e principalmente atribuições a cada ordem. “Depois disso organizado, irei elaborar uma minuta, apresentar ao Secretário de Infraestrutura e Logística e nos reuniremos com o Prefeito. Estamos trabalhando com coisas concretas para buscar uma solução”, finaliza.

O Aeroporto Lauro Kortz é o terceiro maior em movimento do Estado. Em visita ao local na manhã de ontem (30), o diretor do Departamento Aeroportuário da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Roberto Carvalho Neto, revelou que a perspectiva positiva do número de passageiros projetada para dez anos ultrapassou o número antes mesmo do período proposto. “A perspectiva positiva é o número máximo que projetamos. Já a pessimista, é o número mínimo projetado”, explica o diretor. Em 2002 a projeção otimista para 2012 em relação a Passo Fundo era de 47 mil passageiros transportados. Em 2010 o número de passageiros já chegava a 52.611. Em comparação com Caxias do Sul, considerado o segundo maior aeroporto do Estado, proporcionalmente Passo Fundo está transportando mais passageiros. Na projeção pessimista, Caxias do Sul ainda está 25% abaixo do esperado para alcançar a meta.Carvalho destacou ainda que não conhecia a infraestrutura do local. “Um dos motivos da minha visita foi essa, conhecer o local. Não tem sentido eu comandar um Departamento e não saber o que estou administrando”, ressalta. Aproveitando a oportunidade, o diretor se reuniu com o secretário de Desenvolvimento do município, Marcos Citolin, para tratar de algumas questões de ordem administrativa. A intenção é fazer uma parceria de gestão integrada, onde o município ficará responsável por algumas áreas do aeroporto.A gestão integrada seria um meio mais prático para resolver pequenos problemas sem necessidade de demora e burocracia. A prefeitura poderia resolver e não precisaria do aval do Estado para realizar um serviço de manutenção e conservação, por exemplo. “Hoje para se trocar uma lâmpada é necessário licitação, recurso orçamentário dentre outras coisas. E com tudo especificado, também não precisaríamos de favores do município, como acontece hoje”, salienta. Atualmente a autarquia tem um contrato com a prefeitura, entretanto não especifica o quê fica a cargo de quem.

Infraestrutura

Quanto à infraestrutura do local, o diretor diz que esperava encontrar um local pior. Ele reconhece que há problemas, principalmente na parte do terminal de passageiros, despacho de carga e estacionamento. “Esses setores são os mais deficientes”. Mas avalia como positiva a situação operacional.Ele ressalta ainda que há espaço para uma futura ampliação. Situação rara hoje no país, onde os aeroportos estão cada vez mais próximos, ou muitas vezes dentro, das cidades. A visão do diretor é para que se construa um projeto que deva ser prospectado para cerca de 20 anos. “Temos que começar a empurrar tudo e o secretário tem coragem para fazer. Temos que fazer uma coisa compatível com os recursos que o Estado tem. O que podemos fazer é iniciar estudos para uma ampliação e alteração do plano diretor do local. Fazer um desenho de como ele é e como pode ficar para daqui um tempo. Isso daria mais resultado do que ficar fazendo reformas”, esclarece.Na próxima semana uma nova reunião entre um representante do departamento, secretário de Desenvolvimento e administração do Aeroporto deve definir propostas para serem executadas do local, e principalmente atribuições a cada ordem. “Depois disso organizado, irei elaborar uma minuta, apresentar ao Secretário de Infraestrutura e Logística e nos reuniremos com o Prefeito. Estamos trabalhando com coisas concretas para buscar uma solução”, finaliza.

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