Daniella Faria/ON
As redes sociais são consideradas as febres da internet, principalmente entre as crianças e adolescentes. Blogs, Twitter, Facebook, Orkut, Flickr e Youtube são alguns dos exemplos. Entretanto, a maioria dos laboratórios de informática das escolas proíbe o acesso a esse tipo de conteúdo. Muitos professores consideram que, sem um direcionamento do uso, eles acabam desviando a atenção do aluno na hora da aula.
Mas aos poucos essa visão vem mudando. Alguns estabelecimentos de ensino já têm caído nas graças das redes sociais agregando-as a um novo modo de ensinar. Antes usadas somente para divulgar a instituição de ensino, os professores têm encontrado uma nova alternativa. Até mesmo o material didático de cada aula e de cada turma tem sido disponibilizado em blogs. Para a professora da Escola de Sistemas de Informação da Imed, Márcia Rodrigues, o uso das redes sociais no âmbito da educação requer alguns cuidados. “Começamos a utilizar as redes sociais há aproximadamente 10 anos, porém agora elas fazem parte integral de nossas vidas”, avalia.
Elas ganham a cada dia novos adeptos e, assim, a sociedade é beneficiada em diversas áreas. Na educação não é diferente, pois as escolas também podem ser favorecidas. Entretanto, para isso se faz necessário acompanhar o rumo da sociedade. Alguns professores e alunos já estão familiarizados com as redes sociais e as utilizam para fins de entretenimento. “É um caminho sem volta como muitos profissionais da educação já reconhecem, entretanto fazer uso pessoal das redes sociais é diferente de integrá-la na prática pedagógica do professor”, ressalta Márcia.
Fazer uso intencional das ferramentas e recursos disponíveis na internet implica em pelo menos duas questões muito discutidas por especialistas na área de educação, como a formação e a mudança da prática pedagógica. “No momento em que os professores se apropriarem dos recursos disponíveis da internet e identificarem o real potencial das redes sociais virtuais, eles vão perceber que suas aulas podem ir além dos muros da instituição/escola ampliando o conhecimento adquirido na sala de aula”, destaca. Ela enfatiza ainda que quando houver a compreensão de como elas podem contribuir para a troca de idéias, disseminação, construção de conhecimentos e principalmente a ampliação das relações sociais, os professores terão outros ganhos agregando e ampliando o seu papel de educador.
Utilização de algumas ferramentas:
Twitter
Na Imed, por exemplo, os professores passam por um programa de capacitação para utilizar as redes sociais como o Twitter em seus processos educativos. Utilizam a rede em questões pragmáticas, baseando primeiramente em suas próprias experiências. A partir da criação de comunidades de alunos é possível twittar sobre os temas discutidos em sala de aula ou assuntos que estão em destaque. O Twitter pode ajudar em discussões sobre personagens, professores que estão em outra cidade, podendo inclusive transformar a ferramenta em uma sala de conferência. Outra prática pedagógica é conduzir os alunos para um laboratório com acesso à internet, criando um tema para discussão e solicitar que cada participante imediatamente escreva a continuidade do texto do outro. Dessa forma é possível avaliar o entendimento e o desempenho de maneira participativa e colaborativa.
Diante disso, percebe-se que não existem problemas na existência das redes sociais, quando o professor consegue aliar-se a elas de forma a incluir em sua prática pedagógica as técnicas e incentivos para mobilizar os alunos na construção dos saberes.
O professor de Sistemas de Informações Gerenciais e Marketing Digital da Imed, Rafael Comin, também compartilha da ideia. Ele diz que as redes sociais são uma nova forma de aprendizado, comunicação e conexão. Hoje alunos e professores podem trocar informação e conhecimento numa velocidade inimaginável. “A troca de informações é constante. As redes sociais proporcionam um avanço no ensino, pois, quebram as barreiras geográficas e alcançam todos em qualquer lugar do mundo. A Imed pertence a esse mundo digital, e já colheu os bons resultados, uma faculdade moderna, ligada ao futuro e as novas ideias. Hoje possuímos Facebook, Orkut, Twitter, Flickr e canais no Youtube”, finaliza.
Blog
O uso dos blogs pelo Colégio Marista Conceição é realidade há mais de cinco anos. O blog funciona como um diário de classe, só que publicado na internet. No site do Colégio, no ambiente de Sala de Aula, há uma página onde estão hiperligados todos os blogs da escola. No total, são mais de 30 blogs disponíveis para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Na Educação Infantil e Ensino Fundamental, os blogs estão separados por séries, já no Ensino Médio, a divisão é por disciplina. Todas as postagens têm a finalidade única e exclusivamente pedagógica, sob supervisão de uma das professoras de Informática do Colégio, Nilza Machado. “O uso da ferramenta funcionou muito bem desde o começo, e o retorno é garantido, e não só dos alunos, mas também dos pais”, cita a professora.
Cláudia Brenner, professora de química, é uma das que mais utiliza a ferramenta. “O interesse dos alunos aumenta quando se tem em mãos ferramentas como os blogs. O rendimento é muito melhor se comparado à época em que os professores não utilizavam a internet ao seu favor”, conta. O Blog de Química é direcionado aos alunos do Ensino Médio e dentre os diversos conteúdos, estão aulas em vídeo, apresentações de slides, dicas de estudos, resumos para provas, links de sites sobre conteúdos das disciplinas, testes de vestibular, e muitos outros conteúdos referentes à área. “Os alunos mesmo dão dicas do que querem ver postado no blog. Quais as substâncias estão envolvidas no processo da paixão, por exemplo, é o dia a dia da adolescência se tornando conteúdo de sala de aula, e isso faz com que eles gostem mais de química, já que é uma disciplina que muitos têm certa resistência”, cita. A participação dos alunos fica em torno de 90%, o que demonstra o sucesso do uso dos blogs pelo colégio.
Daniella Faria/ON
As redes sociais são consideradas as febres da internet, principalmente entre as crianças e adolescentes. Blogs, Twitter, Facebook, Orkut, Flickr e Youtube são alguns dos exemplos. Entretanto, a maioria dos laboratórios de informática das escolas proíbe o acesso a esse tipo de conteúdo. Muitos professores consideram que, sem um direcionamento do uso, eles acabam desviando a atenção do aluno na hora da aula.Mas aos poucos essa visão vem mudando. Alguns estabelecimentos de ensino já têm caído nas graças das redes sociais agregando-as a um novo modo de ensinar. Antes usadas somente para divulgar a instituição de ensino, os professores têm encontrado uma nova alternativa. Até mesmo o material didático de cada aula e de cada turma tem sido disponibilizado em blogs. Para a professora da Escola de Sistemas de Informação da Imed, Márcia Rodrigues, o uso das redes sociais no âmbito da educação requer alguns cuidados. “Começamos a utilizar as redes sociais há aproximadamente 10 anos, porém agora elas fazem parte integral de nossas vidas”, avalia.Elas ganham a cada dia novos adeptos e, assim, a sociedade é beneficiada em diversas áreas. Na educação não é diferente, pois as escolas também podem ser favorecidas. Entretanto, para isso se faz necessário acompanhar o rumo da sociedade. Alguns professores e alunos já estão familiarizados com as redes sociais e as utilizam para fins de entretenimento. “É um caminho sem volta como muitos profissionais da educação já reconhecem, entretanto fazer uso pessoal das redes sociais é diferente de integrá-la na prática pedagógica do professor”, ressalta Márcia.Fazer uso intencional das ferramentas e recursos disponíveis na internet implica em pelo menos duas questões muito discutidas por especialistas na área de educação, como a formação e a mudança da prática pedagógica. “No momento em que os professores se apropriarem dos recursos disponíveis da internet e identificarem o real potencial das redes sociais virtuais, eles vão perceber que suas aulas podem ir além dos muros da instituição/escola ampliando o conhecimento adquirido na sala de aula”, destaca. Ela enfatiza ainda que quando houver a compreensão de como elas podem contribuir para a troca de idéias, disseminação, construção de conhecimentos e principalmente a ampliação das relações sociais, os professores terão outros ganhos agregando e ampliando o seu papel de educador.
Utilização de algumas ferramentas:
Twitter
Na Imed, por exemplo, os professores passam por um programa de capacitação para utilizar as redes sociais como o Twitter em seus processos educativos. Utilizam a rede em questões pragmáticas, baseando primeiramente em suas próprias experiências. A partir da criação de comunidades de alunos é possível twittar sobre os temas discutidos em sala de aula ou assuntos que estão em destaque. O Twitter pode ajudar em discussões sobre personagens, professores que estão em outra cidade, podendo inclusive transformar a ferramenta em uma sala de conferência. Outra prática pedagógica é conduzir os alunos para um laboratório com acesso à internet, criando um tema para discussão e solicitar que cada participante imediatamente escreva a continuidade do texto do outro. Dessa forma é possível avaliar o entendimento e o desempenho de maneira participativa e colaborativa.Diante disso, percebe-se que não existem problemas na existência das redes sociais, quando o professor consegue aliar-se a elas de forma a incluir em sua prática pedagógica as técnicas e incentivos para mobilizar os alunos na construção dos saberes.O professor de Sistemas de Informações Gerenciais e Marketing Digital da Imed, Rafael Comin, também compartilha da ideia. Ele diz que as redes sociais são uma nova forma de aprendizado, comunicação e conexão. Hoje alunos e professores podem trocar informação e conhecimento numa velocidade inimaginável. “A troca de informações é constante. As redes sociais proporcionam um avanço no ensino, pois, quebram as barreiras geográficas e alcançam todos em qualquer lugar do mundo. A Imed pertence a esse mundo digital, e já colheu os bons resultados, uma faculdade moderna, ligada ao futuro e as novas ideias. Hoje possuímos Facebook, Orkut, Twitter, Flickr e canais no Youtube”, finaliza.
Blog
O uso dos blogs pelo Colégio Marista Conceição é realidade há mais de cinco anos. O blog funciona como um diário de classe, só que publicado na internet. No site do Colégio, no ambiente de Sala de Aula, há uma página onde estão hiperligados todos os blogs da escola. No total, são mais de 30 blogs disponíveis para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Na Educação Infantil e Ensino Fundamental, os blogs estão separados por séries, já no Ensino Médio, a divisão é por disciplina. Todas as postagens têm a finalidade única e exclusivamente pedagógica, sob supervisão de uma das professoras de Informática do Colégio, Nilza Machado. “O uso da ferramenta funcionou muito bem desde o começo, e o retorno é garantido, e não só dos alunos, mas também dos pais”, cita a professora.Cláudia Brenner, professora de química, é uma das que mais utiliza a ferramenta. “O interesse dos alunos aumenta quando se tem em mãos ferramentas como os blogs. O rendimento é muito melhor se comparado à época em que os professores não utilizavam a internet ao seu favor”, conta. O Blog de Química é direcionado aos alunos do Ensino Médio e dentre os diversos conteúdos, estão aulas em vídeo, apresentações de slides, dicas de estudos, resumos para provas, links de sites sobre conteúdos das disciplinas, testes de vestibular, e muitos outros conteúdos referentes à área. “Os alunos mesmo dão dicas do que querem ver postado no blog. Quais as substâncias estão envolvidas no processo da paixão, por exemplo, é o dia a dia da adolescência se tornando conteúdo de sala de aula, e isso faz com que eles gostem mais de química, já que é uma disciplina que muitos têm certa resistência”, cita. A participação dos alunos fica em torno de 90%, o que demonstra o sucesso do uso dos blogs pelo colégio.