Parceria no combate ao câncer

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Redação/ON

A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Passo Fundo inaugurou ontem à tarde, uma série de melhorias promovidas no Centro Assistencial à Criança com Câncer Morena Bevegnú (CACC), a partir da parceria firmada com o Instituto Ronald McDonald. Desde 2003, a rede de lanches destina os recursos arrecadados na promoção McDia Feliz, realizada anualmente no mês de agosto, para a instituição. Somente em 2009 o repasse foi de aproximadamente R$ 22 mil.

Na prestação das contas referentes aos investimentos no CACC entre 2008 e 2010, a presidente da Liga, Neli Formigheri, destacou a cobertura de acesso ao salão de eventos, e lavanderia, aquisição de roupas de cama e banho, compra de equipamentos hospitalares, além de uma brinquedoteca no Hospital da Cidade. Os recursos possibilitaram ainda a pintura externa do prédio e aquisição de eletrodomésticos para a cozinha. “Para este ano, a direção quer investir na construção de um parque de diversão e de uma capela ecumênica”, projeta a presidente.

A inauguração das melhorias contou com a presença consultor da Mcdonald no Rio Grande do Sul, Sandro Duarte. Segundo ele, a empresa vem realizando esse tipo de parceria no Estado desde 1989. “Sabemos da importância do trabalho realizado pela Liga, por isso, a parceria é importante para muitas pessoas que necessitam de ajuda”, declarou. Segundo ele, a Mcdonald já está estudando a implantação de mais um ponto em Passo Fundo. “Será um Drive Thru, as pessoas passam de carro e pegam o lanche sem precisar desembarcar. Com isso, o valor arrecadado pela Liga no dia da promoção deverá dobrar”, explica. Duarte acredita que o investimento deverá ocorrer ainda em 2011.

Atendimento
Criado em 2003, O CACC oferece estrutura de hospedagem para crianças e adultos que procuram os hospitais de Passo Fundo em busca do tratamento do câncer. Atualmente o Centro disponibiliza 60 camas, alimentação, medicamentos, psicólogas e fisioterapeutas. Todo o trabalho é realizado por 60 voluntárias.

Moradora do Parque Farroupilha, Jurandina Mezono, 69 anos, busca auxílio no Centro desde que a entidade passou a atender em Passo Fundo. Além de atenção, ela recebe medicamentos para continuar o tratamento da doença. “Ganho um salário mínimo, sem essa ajuda não teria como comprar meu remédio”, revela.

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