Ocupantes de área na vila Jardim América pedem audiência com prefeito

Local invadido pertence ao município

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Ocupantes de área na vila Jardim América pedem audiência com prefeito

Local invadido pertence ao município

Gerson Lopes/Especial ON

Até o final da tarde desta sexta-feira, a prefeitura aguardava a decisão da justiça referente ao pedido de reintegração de posse da área pertencente ao município, localizada na vila Jardim América, ocupada por 16 famílias há uma semana. A liminar foi encaminhada pela Procuradoria Geral do município à 1ª Vara da Fazenda Pública na quinta-feira. O grupo quer um encontro com o prefeito Airton Dipp na próxima semana para tratar do assunto.

As famílias ocupam parte de uma área total de 17,8 mil hectares. São 16 lotes divididos em 12x30 metros. Sem vínculos com nenhum movimento social, o grupo se reuniu e decidiu pela ocupação alegando falta de condições financeiras para o pagamento do aluguel de uma moradia. “Somos todos do bairro. Se tirarem a gente daqui, não temos outro lugar para ficar”, diz Roseli Moreira, 43 anos.

Oito integrantes do grupo já receberam notificação da prefeitura para deixar o local no prazo de cinco dias. “Encaminhamos a liminar à justiça, agora vamos aguardar a decisão. Eles estão numa área fechada do município”, afirma o procurador Adamir André Silva.

No início da noite de ontem, o vereador Rui Lorenzato (PT), e o coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Júlio Gonçalves, estiveram no local e conversaram com integrantes do grupo. Lorenzato afirmou que eles montaram uma comissão e estão solicitando uma audiência com o prefeito Airton Dipp, na próxima semana, para tentar resolver a situação. “Realmente são pessoas de baixa renda, moradores do bairro enfrentando dificuldades de obter uma moradia. A decisão deles é muito clara de permanecer na área. Vamos tentar marcar esse encontro com o prefeito o quanto antes”, afirma.

Os ocupantes já ergueram pelo menos oito barracos no terreno. Sem água potável e energia elétrica, a situação no local é precária. Algumas moradias chegam a abrigar famílias de até seis pessoas. “Não temos outra opção. Apesar das dificuldades vamos ficar aqui”, diz a integrante do grupo, Estela Gislaine Almeida.

Gerson Lopes/Especial ON

Até o final da tarde desta sexta-feira, a prefeitura aguardava a decisão da justiça referente ao pedido de reintegração de posse da área pertencente ao município, localizada na vila Jardim América, ocupada por 16 famílias há uma semana. A liminar foi encaminhada pela Procuradoria Geral do município à 1ª Vara da Fazenda Pública na quinta-feira. O grupo quer um encontro com o prefeito Airton Dipp na próxima semana para tratar do assunto.As famílias ocupam parte de uma área total de 17,8 mil hectares. São 16 lotes divididos em 12x30 metros. Sem vínculos com nenhum movimento social, o grupo se reuniu e decidiu pela ocupação alegando falta de condições financeiras para o pagamento do aluguel de uma moradia. “Somos todos do bairro. Se tirarem a gente daqui, não temos outro lugar para ficar”, diz Roseli Moreira, 43 anos.Oito integrantes do grupo já receberam notificação da prefeitura para deixar o local no prazo de cinco dias. “Encaminhamos a liminar à justiça, agora vamos aguardar a decisão. Eles estão numa área fechada do município”, afirma o procurador Adamir André Silva.No início da noite de ontem, o vereador Rui Lorenzato (PT), e o coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Júlio Gonçalves, estiveram no local e conversaram com integrantes do grupo. Lorenzato afirmou que eles montaram uma comissão e estão solicitando uma audiência com o prefeito Airton Dipp, na próxima semana, para tentar resolver a situação. “Realmente são pessoas de baixa renda, moradores do bairro enfrentando dificuldades de obter uma moradia. A decisão deles é muito clara de permanecer na área. Vamos tentar marcar esse encontro com o prefeito o quanto antes”, afirma.Os ocupantes já ergueram pelo menos oito barracos no terreno. Sem água potável e energia elétrica, a situação no local é precária. Algumas moradias chegam a abrigar famílias de até seis pessoas. “Não temos outra opção. Apesar das dificuldades vamos ficar aqui”, diz a integrante do grupo, Estela Gislaine Almeida.

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