Fernanda Bruni/ON
O Major Gilsei Leal da Silva, do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo, disse ontem que o município está sem ambulância para fazer qualquer atendimento, principalmente nos casos de acidentes de trânsito e pré-hospitalares. A instituição possui duas ambulâncias e ambas se envolveram em acidentes. Uma há dez dias atrás e a outra ontem, no centro da cidade. Portanto, não há mais ambulância dos Bombeiros circulando e não há previsão de quando elas serão consertadas.
De acordo com o Major, hoje pela manhã deve ser feita uma avaliação dos estragos nos veículos e qual o orçamento para o conserto. “Vamos ver quanto vai custar e infelizmente temos pela frente a burocracia. Vou tentar fazer um pedido de urgência e ver se conseguimos agilizar o processo”, comentou. Ainda não há nenhuma previsão de quando o serviço será feito.
O Corpo de Bombeiros de Passo Fundo realiza uma média de 2.700 atendimentos ano e só em 2011, até a última segunda-feira, o número de regates era de 681. Para os serviços de acidentes de trânsito o Major Gilsei estava tentando articular, até o final da tarde de ontem, com entidades privadas como a Unimed e a Prado para fazer esse atendimento.
Sobre o motivo que teria causado os acidentes, o Major disse que não pode culpar o motorista da ambulância. “Isso é natural de quem está na rua. Nós temos que andar muito rápido e as fatalidades também acontecem conosco”, disse.
Até o fechamento desta edição, o jornal O Nacional tentou contato telefônico com o Secretário Municipal de Saúde, Jairo Caovilla (PDT) para saber como a secretaria poderia agir para que Passo Fundo não ficasse totalmente sem cobertura nessas situações. Não obtivemos retorno.