Natália Fávero/ON
No próximo dia 2 de maio, empresa contratada emergencialmente deverá iniciar os serviços de revitalização do aterro sanitário. Os trabalhos deverão ser baseados em um estudo de recuperação que está prestes a ser concluído. Uma das ações será selar as valas das células para evitar a contaminação. Com a nova empresa contratada, os veículos da prefeitura que estão no local deverão ser devolvidos.
O secretário do Meio Ambiente, Clóvis Alves, disse que com a revitalização será possível manter o funcionamento do aterro até o final do ano, onde algumas falhas na operação também serão corrigidas. “Com essa nova empresa as máquinas da prefeitura serão liberadas e o processo funcionará corretamente”, disse Alves.
Alves não soube informar na tarde de ontem (18/04), o nome da empresa, mas afirmou que o processo burocrático está terminando e nos primeiros dias de maio deverá iniciar a operação.
Licitação para destinação final nos próximos dias
Alves informou que nesta semana será lançado o edital de licitação para propostas de empresas para a destinação final do lixo doméstico do município. A opção escolhida deverá ser por novas tecnologias como carbonização, compostagem ou incineração. Esse processo deverá demorar 90 dias.
MP estima mais três meses para funcionamento do aterro
O promotor Paulo Cirne disse que depois do indeferimento da Fepam, em fevereiro, para a construção de uma nova célula no aterro, o Ministério Público (MP) pediu ao município que apontasse alternativas. O município teria respondido que estaria em busca de novas tecnologias e que a construção de um novo aterro seria remota. “A ideia é interessante, resta a concretização da licitação com a aprovação da Fepam. O município corre contra o tempo com providências urgentes e tem que torcer para ter sucesso nessa licitação”, declarou o promotor. Pela quantidade de lixo produzido em Passo Fundo, o MP estima que em três meses a última célula em funcionamento do aterro esteja esgotada. Caso a prefeitura não consiga uma solução nesse período, os resíduos terão que ser enviados para outras cidades do Estado até que o município resolva a situação.