Bussoloto nega falta de medicamentos no HMCS

Dirigente também disse que transporte de criança em um táxi ocorreu em função da emergência e teve acompanhamento médico

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Redação ON

O diretor do Hospital Municipal Cesar Santos, Leandro Bussoloto, afirmou ontem durante reunião da Comissão de Bem Estar Social da Câmara de Vereadores que a instituição não sofre a falta de medicamentos e que o transporte de uma criança em um táxi para outro hospital ocorreu com acompanhamento médico e em função de uma emergência. “A situação exigiu a medida porque era mais rápido do que esperar uma ambulância”, acrescentou. Bussoloto respondeu a questionamentos feitos pelo vereador Patric Cavalcanti, do DEM, durante a sessão plenária de segunda-feira. De acordo com o parlamentar uma criança teria procurado o hospital e por falta de insulina para tratar o caso foi transferida para outra instituição de táxi, por não haver ambulância no momento. O fato ocorreu no dia 12 de maio.

A reunião da Cebes para tratar deste e de outros temas da saúde foi sugerida pelo próprio Patric, que não compareceu. Ele justificou mais tarde que como sabia que o secretário da Saúde Jairo Caovilla, convidado para o encontro, não estaria presente, resolveu também não participar da reunião como forma de protesto. Patric disse que para a próxima reunião vai solicitar a convocação do secretário já que das duas vezes em que foi convidado não compareceu. Caovilla mandou um representante.

O diretor do HMCS entregou aos vereadores José Eurides de Moraes, PSB, Juliano Roso, PC do B, e Alberi Grando, PDT, duas declarações públicas em que afirma que não há falta de medicamento de qualquer natureza no hospital e o ocorrido, noticiado pela imprensa, não corresponde à verdade dos fatos.

Durante a reunião o vereador João Pedro abordou a questão do futuro do hospital. Para ele, a instituição está indo muito bem e parabenizou o trabalho da atual diretoria, que realizou concurso público e outras ações para qualificar o atendimento. João Pedro disse que o municipal é referência para os moradores dos bairros e lamentou que as vezes os agentes públicos não tem esta visão. O vereador defendeu mais aportes de recursos do Poder Público e apoio ao funcionamento da instituição. O presidente da Cebes chegou a levantar a possibilidade do caso envolvendo a criança ser encaminhado ao Conselho Tutelar, para investigar a situação da família e uma possível omissão no caso, porém os demais vereadores optaram pela Secretaria de Saúde cuidar do caso, através do Programa de Saúde da Família. Estiveram representando o secretário de saúde na reunião, o coordenador em vigilância em saúde do município, João Mattos e André Meira, coordenador de promoção em saúde.

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