O prazo de perfuração do poço de mil metros para coletar uma amostra de água que apontará a viabilidade ou não da construção de um Parque de Águas Termais é variável em função do andamento da obra. A perfuração iniciou na quarta-feira (18/05), em uma antiga área que pertencia ao Clube da Roselândia, próximo ao distrito de São Roque. Segundo o geólogo da empresa Água Viva de Tapejara, responsável pela obra, Márcio Parisotto, o tempo de conclusão depende de fatores técnicos em relação ao equipamento e o revestimento do solo.
O presidente da Funzoctur, Antonio Augusto Reveilleau, explicou que na teoria são perfurados cerca de 100 metros por dia, mas na prática isso não acontece, justamente pela questão de problemas técnicos e composição do solo. Ele disse que nesta terça-feira já houve um problema em um dos motores e a obra teve que ser interrompida pela manhã.
Atualmente está sendo feito o furo piloto, ou seja, uma perfuração de investigação do solo, e até a metade da próxima semana, quando alcançado os 500 metros, será possível oferecer um prazo mais definido entre 30 e 50 dias. “Nessa profundidade encontraremos as primeiras entradas de água e a partir daí será mais fácil precisar a conclusão”, explicou Parisotto.
A perfuração está sendo feita com um equipamento de oito polegadas, cerca de 20 cm. Uma equipe de aproximadamente 10 pessoas está trabalhando no local.
