Redação ON
Um grupo de pessoas representando pais e ex-alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Luis Gonzaga procurou ontem a redação do Jornal O Nacional para discordar da forma como a situação do educandário está sendo tratada (veja a matéria aqui). A mãe de uma aluna, Onorina de Lurdes Rocha Rodrigues, disse que o problema da escola não é originado pelo vandalismo como foi dito pelo diretor Luiz Ilon Oliveira, e sim pela falta de manutenção. Onorina disse que os pais procuraram realizar no último sábado um encontro com a direção e secretaria de Educação para pedir algumas explicações. Entre elas, os pais querem saber por que os alunos não têm aulas ou por que deixam a sala de aula mais cedo todas as semanas. Também questionam como é formado o Conselho Escolar e quais são as regras para a formação de associação de pais. No entanto, segundo Onorina, a divulgação do encontro de sábado foi distorcida e a comunidade foi convidada a participar de uma palestra sobre drogas, ao invés de ser motivada a discutir os problemas da escola. O resultado foi uma baixa participação.
O grupo que contesta a forma como a escola está sendo tratada também questiona onde foram aplicadas as verbas públicas destinadas pelo município. “A escola não é alvo de vandalismo, mas sim não está recebendo a manutenção que precisa. Nossa preocupação maior é com o processo de ensino”, disse Onorina ao afirmar que as crianças são liberadas mais cedo pelo menos uma vez por semana. Acompanhados do assessor do vereador Rui Lorenzatto, Julio Martins, os ex-alunos Priscila Rafaela Carvalho, Camila Pelenz e Claudio Correa Pimenta, informaram que estarão buscando uma audiência no Ministério Público Estadual para pedir apoio da instituição em relação ao que vem ocorrendo na Escola São Luiz Gonzaga. Paralelo a isso, reúnem assinaturas em um abaixo assinado para oficializar pedido de melhorias na infraestrutura e melhor empenho por parte de diretores e coordenadores da escola.