Projur Mulher Cidadã proporciona a busca de direitos

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Da parceria entre a Cáritas Diocesana e o curso de Direito da Universidade de Passo Fundo nasceu o projeto Projur Mulher Cidadã. A iniciativa busca oportunizar o esclarecimento de informações sobre os direitos e/ou procedimentos do cotidiano das pessoas, especialmente às mulheres participantes dos grupos acompanhados pela Cáritas.

Através da visita de uma professora de direito da UPF nos grupos de mulheres, o projeto discute a relação familiar, incluindo a separação do casal, a afinidade com os filhos, a questão da relação estável e os direitos e deveres da família. A intenção é ainda poder salientar o direito da mulher na família e na sociedade, orientando-a sobre qualquer dúvida existente.
Segundo Viviane Candeia Paz, professora que acompanha as visitas aos grupos e orienta as participantes, o projeto busca especialmente “informar acerca de diferentes direitos para mulheres e também homens e crianças, trazendo esclarecimentos jurídicos, propiciando cidadania e solucionando e orientando conflitos. Além disso, procuramos proporcionar o atendimento destas pessoas nos serviços da UPF voltados à comunidade: Sajur, JEC, Balcão do Consumidor, Procon e Projur.”
Uma das participantes do grupo Paz e Esperança, na Vila Dona Júlia destaca a importância da iniciativa, “É muito bom essa oportunidade para tirar todas as nossas dúvidas. Eu, por exemplo, pago advogado particular para resolver meus problemas e tenho bastante dificuldade. Aqui percebemos que as coisas são bem claras para nós, leigos, entenderem”, destaca Sirlene Braz.
Odete Silveira, coordenadora dos grupos de mulheres da Cáritas Diocesana, acrescenta ainda que “a intenção é que cada mulher possa partilhar essas informações com suas amigas, vizinhas e pessoas da comunidade, assim as informações atingirão mais pessoas. As pessoas, de uma forma geral, encontram uma grande dificuldade em conhecer e acessar seus direitos.”
As visitas ocorrem em um período de quatro horas semanais, e devem beneficiar até o fim do ano, 39 grupos de, em média, 12 mulheres.

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