Em cinco dias, Samu realiza 49 atendimentos

Desde que entrou em funcionamento, na semana passada, foram cerca de 10 atendimentos diários

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Redação/ON

Na última quinta-feira, dia 26 de maio, entrou em funcionamento a unidade de socorro do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Passo Fundo. Em cinco dias, até a segunda-feira, dia 30 de maio, 49 atendimentos foram realizados, número ainda considerado pequeno para um município com a população de Passo Fundo, uma vez que se trata do único serviço público nestes moldes.

De acordo com o coordenador geral do Samu, Fernando Oliveira, assim que a população tomar conhecimento sobre o tipo de serviço prestado pela unidade do Samu, o número de atendimentos deve ser maior. “É o começo. Estatisticamente, para uma população de quase 200 mil habitantes e um único serviço móvel público, diria que a média de atendimentos não é a que se espera. Ela será bem maior, sem dúvida, à medida que a divulgação do serviço for acontecendo, a comunidade certamente vai procurar mais”, salienta Oliveira.

Contudo, a avaliação do coordenador é positiva. “Em termos de atendimento, a população, até o momento, está chamando adequadamente o serviço. É por isso que solicitamos que haja o melhor uso possível, o que nos dá a garantia de poder atender e ao mesmo tempo garante que a população será atendida”, completa.

Quando chamar

Oliveira esclarece que o Samu é uma unidade de socorro, não de transporte. “Ela possui equipamentos e equipe treinada para dar suporte básico e deve ser acionada sempre que houver uma situação grave, que são aquelas que comprometem a vida ou podem afetar a qualidade de vida da pessoa ou de algum órgão”, explica. O coordenador dá um exemplo em casos de queimaduras graves, que são consideradas “traumas e assim serão bem atendidas num primeiro momento e removidas até a unidade hospitalar para dar continuidade no tratamento”.

Também são atendidos casos de acidentes de trânsito, como atropelamentos, quedas ou situações de emergências clínicas e neurológicas, como aparadas cardíacas, crises convulsivas, questões de obstetrícia ou crises respiratórias em pacientes crônicos ou casos agudos. “Quem decide se é necessário remover ou não é o médico regulador, que está na central. Quando a pessoa liga para o 192, é atendida numa central em Porto Alegre, onde existem reguladores e médicos reguladores. São eles que decidem e orientam o que fazer, se atende o paciente em casa ou transporta, por exemplo, para o hospital”, informa Oliveira.

Outra unidade

Além da unidade que já está em funcionamento, Passo Fundo recebeu outro veículo, para atendimentos de situações mais complexas. De acordo com Oliveira ainda não existe data prevista para começar a funcionar, “mas estamos trabalhando para que comece a funcionar o mais rápido possível. A dificuldade é na contratação da mão-de-obra especializada médica. Encontrar profissionais para atendimento pré-hospitalar é muito difícil, é uma mão- de-obra rara”, avalia o coordenador.

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