Trabalhadores da saúde querem negociação

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Mobilização na manhã e na tarde de ontem reuniu trabalhadores na Praça Tamandaré. Eles realizaram ainda uma caminhada e distribuição de uma carta com as reivindicações da categoria

Os trabalhadores da saúde dos hospitais São Vicente de Paulo (HSVP) e da Cidade (HC) realizaram nesta quarta-feira uma manifestação na Praça Tamandaré. À manha e à tarde eles se reuniram e fizeram uma caminhada pelas ruas do centro. A mobilização integra a campanha salarial e marca a pauta de reivindicações da categoria.
Durante a manifestação líderes sindicais distribuíram uma carta aberta que explicava as principais reivindicações da categoria e como estavam sendo tratadas com as respectivas patronais.

Propostas

Reajuste Salarial
Patronal

HSVP
Já pagaram 8% de reposição e, depois da mobilização dos trabalhadores, chegaram a uma antecipação de 2% em outubro.

HC
Proposta de 6,50% de reposição e a inclusão de R$ 70,00 no piso para auxiliares e técnicos, a título de equiparação ainda do ano passado.

Sindisaúde
Propõe 15% de reposição para todos. Na última assembléia, os auxiliares e técnicos de enfermagem decidiram pela criação de uma política salarial específica. Para estes profissionais, o piso salarial seria de dois mínimos regionais da saúde. A cada reajuste do piso, os seus salários acompanhariam o aumento.

Carga Horária

Patronal

Propõe 40 horas semanais para todos, com possibilidade de fazer até duas horas extras a mais, que poderão ser compensadas dentro do período de 60 dias. No entanto, a proposta não esclarece como e nem quando a folga será concedida.

Sindisaúde
Propõe 36 horas semanais, sendo seis horas diárias com uma folga semanal que poderá ser aos sábados, domingos ou durante a semana.

Adicional Noturno
Patronal
Propõe adicional noturno reduzido para 40% até o término da jornada.
Sindisaúde
Propõe a manutenção dos 45% até o término da jornada. Motivo: como a carga horária mensal será reduzida o pagamento do adicional noturno fica menor, trazendo perda financeira para quem trabalha à noite.

Creche

Patronal
Propõe creche só até os seis meses e a partir daí, com possibilidade de cobrança.
Sindisaúde
Propõe a continuidade da creche até os seis anos, como é hoje.

Insalubridade sobre o piso regional
Patronal
Não querem insalubridade sobre o piso regional.
Sindisaúde
Propõe que seja paga insalubridade sobre o piso regional de R$ 624,05.

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