CRE faz campanha para evitar gripe A nas escolas

Dentre as medidas está o incentivo para a compra do álcool gel pelas instituições de ensino

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Redação/ON

Na semana passada a Secretaria Estadual de Educação lançou uma campanha de prevenção da gripe A nas escolas. As medidas já foram colocadas em prática nas escolas estaduais de Passo Fundo, uma vez que a Coordenadoria de Educação está orientando as escolas que adaptem as rotinas de trabalho às questões de prevenção com urgência.
Na região de abrangência da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), o professor Alexandre da Rosa Vieira, responsável pelo departamento de Saúde Escolar salienta que a prevenção é o caminho eficaz para evitar nova epidemia. De acordo com ele, apesar de não haver registro de óbito em Passo Fundo, não se deve descuidar da prevenção.
Com este objetivo é que a 7ª CRE está repassando para as escolas as medidas que devem ser tomadas. São elas:

* incentivar os hábitos de higiene em primeiro lugar;
* realizar a compra do álcool gel, para o qual deve ser usada a verba de autonomia financeira;
* enviar informações escritas para os pais;
* trabalhar a prevenção como tema transversal nas aulas;
* informar imediatamente às autoridades de saúde e à coordenadoria de casos suspeitos;
* priorizar a lavagem das mãos com sabão líquido.

Campanha estadual
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, está orientando escolas, coordenadorias regionais de Educação e comunidade escolar sobre a prevenção à gripe A. De acordo com as secretarias, não há casos da gripe A confirmados ou suspeitos na rede estadual. Por isso, alunos, professores e funcionários com síndrome gripal devem ser encaminhados para atendimento médico. Os sintomas mais comuns que podem ser apresentados são febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas articulações) ou dispnéia (falta de ar).

As secretarias recomendam que pessoas doentes com síndrome gripal permaneçam em casa, se possível, durante os sete dias após o início dos sintomas, respeitando-se as normas administrativas vigentes. Crianças menores de 12 anos deverão ficar 14 dias em casa. Casos suspeitos devem ser notificados à Secretaria Municipal de Saúde do município onde a escola esteja localizada. Quando do retorno à escola recomenda-se avaliação médica.

Providências nas escolas
Para tentar evitar casos de gripe nas escolas, a Secretaria Estadual de Educação está passando as seguintes orientações:

• prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal, para o descarte de lenços e lixo;
• prover, sempre que possível, dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos (sob as formas gel ou solução) e estimular a higienização das mãos após contato com secreções respiratórias (alunos maiores);
• prover, sempre que possível, condições para higienização simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;
• manter os ambientes ventilados;
• realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, etc.).

Novos casos
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (21) mais quatro casos de gripe A no Rio Grande do Sul. Eles são moradores de São Lourenço do Sul, Chuvisca e dois de Bagé. Com esses, o Estado totaliza 15 casos confirmados neste ano. Até o momento, foram 270 casos suspeitos notificados, sendo 204 deles descartados e 51 permanecem em investigação.

Os casos confirmados:
- Mulher de 63 anos, não vacinada, portadora de Hipertensão Arterial Sistêmica, residente em São Lourenço do Sul e internada em Pelotas;

- Mulher de 22 anos, asmática, não vacinada, residente e internada em Bagé, boa evolução;

- Mulher de 55 anos, cardiopata, não vacinada, residente e internada em Bagé, boa evolução;

- Homem de 29 anos, não vacinado, sem comorbidades, residente em Chuvisca e internado em Camaquã, boa evolução.

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