Funcionários da Embrapa entram em greve

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A greve dos funcionários da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que teve um prefácio na semana passada retornou ontem após o breve intervalo entre sexta e segunda-feira. Os servidores já haviam realizado paralisação na terça-feira da semana passada, porém como não receberam uma contraproposta satisfatória de aumento salarial, voltaram a interromper os expedientes.

A paralisação da Embrapa foi retomada às 6h da manhã de ontem (28). A atitude foi decidida após uma assembleia realizada às 14h de segunda-feira, onde foi deliberada uma informação da diretoria nacional de que a greve deveria se estabelecer por tempo indeterminado. A classe reivindica um aumento de 10,51% sobre o aumento salarial e sobre as outras cláusulas econômicas, que incluem vale-alimentação, auxílio creche e auxílio a portadores de deficiência. A contraproposta recebida foi de 6,51%, percentual que o sindicato julga baixo. Segundo Luiz Carlos dos Santos, presidente da Embrapa Trigo em Passo Fundo, até a manhã de ontem 28 unidades de um total nacional de 37 aderiram à paralisação.

Luiz Carlos espera que até quinta-feira a situação seja restabelecida. “A gente espera que eles façam uma contraproposta nesse prazo, até porque a Embrapa está sentindo que o movimento está sendo grande. Caso uma nova proposta não for recebida, deverá haver uma nova assembleia para deliberar o que a categoria faz”, disse.

Em Brasília, reuniões e abacaxis
Uma comissão está participando de reuniões junto ao Ministério da Agricultura e colhendo alianças com deputados e senadores na capital do país para ter uma força extra na resolução do caso. Além de reuniões, a classe pretende fazer hoje à tarde, em protesto à baixa contraposta julgada pelo sindicato, uma distribuição de abacaxis em frente à sede da Embrapa em Brasília.

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