Redação ON
O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Coletivos Urbanos de Passo Fundo (Sindiurb) aceitou o percentual de reajuste oferecido pela Codepas de 7,47% no valor dos salários. O acordo que deverá ser assinado nos próximos dias prevê ainda a manutenção e ampliação de outros benefícios. Entre eles o aumento no valor do vale-refeição em R$ 20 imediatamente e de mais R$ 15 a partir de janeiro de 2012.
Conforme o presidente do Sindiurb, José Doebber, a proposta de aumento salarial fica abaixo do considerado ideal pela categoria. No entanto os avanços conseguidos em outras negociações também são importantes. “Tivemos uma avanço de R$ 20 no valor do vale-alimentação do mês de abril até janeiro de 2012 e de mais R$ 15 de janeiro a abril do próximo ano quando inicia a próxima negociação. Vamos chegar no mês de abril de 2012 com R$ 285 no benefício”, enumera. A proposta da empresa foi aceita pelos funcionários em assembleia geral.
Proposta inicial
O pedido inicial dos trabalhadores era de um reajuste de 16% entre salário e vale-alimentação. “Tivemos contrapropostas e reuniões de negociação, foram várias reuniões até que a empresa chegou a esse percentual que ela achou que teria condições de dar de aumento”, reitera. A proposta deve ser assinada nos próximos dias para ser homologada junto ao Ministério do Trabalho.
Outros avanços
Doebber fala ainda dos outros avanços conquistados. “Faz parte dessa proposta também por parte da empresa o estudo da criação de um plano de PDV, estudo para implantação do turno de seis horas para na próxima negociação entrar com mais ênfase essa questão do turno que é uma reivindicação antiga dos trabalhadores”, explica. Além disso, a negociação para a inclusão do Plano de Saúde do IPE também está bem encaminhado na visão do presidente do sindicato. “Vamos trabalhar ao longo do ano para que saia realmente do papel e a gente vá buscar subsídios para cumprir isso que está no acordo”, considera.
Estabilidade
Os funcionários que estão prestes a se aposentar também tiveram o aumento do período de garantia do emprego que antes era de um ano e agora passou para dois anos. “A garantia de emprego para a trabalhadora quando ela volta do período de amamentação está incluída. A lei diz que é quatro meses de garantia, tínhamos mais dois meses e agora aumentamos mais dois”, pontua. Com o novo aumento, agora as mães têm oito meses de garantia de emprego.
