Daniella Faria/ON
O sistema de parquímetros está prestes a ir para licitação. Nessa semana a empresa que irá gerenciar os aparelhos, a Codepas, irá se reunir com entidades de classes e algumas secretarias municipais para definir alguns detalhes de locais para a instalação. O diretor Codepas, Saul Spinelli, acredita que até o final do ano o estacionamento seja controlado pelo novo método.
Nessa sexta-feira está marcada uma reunião, às 17h, na sala de reunião da Secretaria de Assistência Social para definir alguns detalhes da licitação, como, por exemplo, o preço cobrado pelo tempo de estacionamento. Estarão reunidos junto com a Codepas os representantes das entidades CDL, Acisa, Sincomércio e das Secretarias de Segurança e de Transporte e Serviços Gerais. “Hoje, por exemplo, são cobrados R$0,50 por hora de estacionamento. Se comparado com outras cidades e a pedido de algumas lideranças poderíamos ter mais opções de tempo, como somente meia hora ou duas horas”, explica Spinelli. Quanto ao preço, o diretor diz que quem o define é o Executivo. “Esse preço de R$0,50 não é praticado em nenhuma outra cidade com parquímetro com o período de uma hora. Estamos com esse valor em torno de dez anos”, ressalta.
O estudo das ruas onde o sistema será implantado também está em fase de conclusão. No estudo consta um mapa onde são mostradas as quadras e as vagas, inclusive as restritivas, como para deficientes, idosos, farmácias, containeres e garagens. A previsão é que cerca de 1.200 vagas sejam controladas pelo sistema. “Temos mais vagas no decreto, cerca de três mil, mas começaremos com menos da metade”, destaca. A estimativa é que seja instalado um equipamento a cada duas quadras.
Spinelli explica que as pessoas que trabalham hoje na fiscalização dos bilhetes devem continuar realizando o trabalho mesmo com a instalação dos parquímetros. A empresa vencedora irá operacionalizar o sistema, inclusive com a contratação dos funcionários. Cabe a Codepas realizar a fiscalização para que a lei da rotatividade seja cumprida, juntamente com o apoio da Secretaria de Segurança. “Continua como está. Hoje quem fiscaliza não vende o bilhete. O parquímetro é para facilitar a compra do cartão”, esclarece. O diretor enfatiza que atualmente é complicado achar os pontos de venda, porque muitas lojas vêem a comercialização sem lucro e trabalhosa, principalmente na questão do troco.
Spinelli revela que depois da reunião dessa semana, a próxima será focada nos detalhes. Ele espera que até o início de agosto a licitação já seja liberada. “Acredito que até o final do ano já estaremos com os parquímetros instalados e com o período de 30 dias de experiência”, conclui.