Uma tonelada de carne apreendida
Mercados dos bairros são os mais flagrados comercializando produtos irregulares
Daniella Faria/ON
O Núcleo de Fiscalização dos Serviços de Inspeção Municipal da Secretaria do Interior apreendeu no primeiro semestre deste ano cerca de uma tonelada de carne clandestina. As irregularidades foram encontradas em açougues, mercados, frigoríficos e mini mercados. A maioria delas em mercados instalados fora do centro da cidade. Além de carne, que representam 80% das apreensões, também são recolhidos salames, lingüiças, embutidos, mel e ovos sem procedência.
O chefe do setor, Jeferson Timm, informa que são feitas cerca de 10 visitas a estabelecimentos por semana, de forma aleatória. O trabalho é realizado em parceria com a Patrulha Rural. “Além disso, também visitamos feiras realizadas durante alguns dias da semana. Nelas sempre são comercializados alguns produtos, como ovos e mel”, destaca.
Timm explica que para o estabelecimento que comercializa esse tipo de produto deve pedir ao fornecedor todos os dados de inspeção. As carnes, por exemplo, devem ser carimbadas. Já o restante dos produtos deve contar a identificação de onde vieram e por qual órgão foi fiscalizado. “Um dos problemas que acontece frequentemente é com a linguiça. O produto, ás vezes, é fabricado pelo próprio estabelecimento e não tem as exigências necessárias, inclusive de higiene. O consumidor deve ficar atento e pedir para o estabelecimento quem é que está fiscalizando, inclusive, aquela carne utilizada”, enfatiza.
O chefe da fiscalização fala que apesar da quantidade significativa de carne apreendida nesse ano, ela ainda é muito menor do que a de 2010. “No ano passado foram oito mil quilos. Seis toneladas somente em uma carga”, relembra.
Geralmente os mercados vendem as carnes sem procedência com o intuito de obter mais lucro com as vendas, colocando um preço abaixo do mercado, uma vez que não tem o custo do frigorífico. “Por exemplo, acontece de um agricultor ter uma chácara e abater um bovino ou suíno na propriedade sem critério nenhum e vender para um mercado. Não houve agente fiscalizador. Não se sabe se aquele animal estava doente. Ele podia estar com tuberculose. Os donos compram, tem um lucro maior e podem afetar a saúde de muitas pessoas”, alerta. Uma alternativa para o consumidor tem mais segurança é sempre procurar a identificação, que em pedaços maiores são encontradas nos carimbos e nas linguiças em etiquetas.
O mercado flagrado vendendo a mercadoria sem inspeção é advertido na primeira vez. Em caso de reincidência é emitida um multa e dependendo da gravidade o estabelecimento pode ser fechado. “Em Passo Fundo nenhum local foi fechado ainda. Já aconteceu de serem multados. A partir do primeiro flagrante, os proprietários já adotam novas práticas e e dificilmente voltam a cometer a irregularidade”, conclui.
Daniella Faria/ON
O Núcleo de Fiscalização dos Serviços de Inspeção Municipal da Secretaria do Interior apreendeu no primeiro semestre deste ano cerca de uma tonelada de carne clandestina. As irregularidades foram encontradas em açougues, mercados, frigoríficos e mini mercados. A maioria delas em mercados instalados fora do centro da cidade. Além de carne, que representam 80% das apreensões, também são recolhidos salames, lingüiças, embutidos, mel e ovos sem procedência. O chefe do setor, Jeferson Timm, informa que são feitas cerca de 10 visitas a estabelecimentos por semana, de forma aleatória. O trabalho é realizado em parceria com a Patrulha Rural. “Além disso, também visitamos feiras realizadas durante alguns dias da semana. Nelas sempre são comercializados alguns produtos, como ovos e mel”, destaca. Timm explica que para o estabelecimento que comercializa esse tipo de produto deve pedir ao fornecedor todos os dados de inspeção. As carnes, por exemplo, devem ser carimbadas. Já o restante dos produtos deve contar a identificação de onde vieram e por qual órgão foi fiscalizado. “Um dos problemas que acontece frequentemente é com a linguiça. O produto, ás vezes, é fabricado pelo próprio estabelecimento e não tem as exigências necessárias, inclusive de higiene. O consumidor deve ficar atento e pedir para o estabelecimento quem é que está fiscalizando, inclusive, aquela carne utilizada”, enfatiza. O chefe da fiscalização fala que apesar da quantidade significativa de carne apreendida nesse ano, ela ainda é muito menor do que a de 2010. “No ano passado foram oito mil quilos. Seis toneladas somente em uma carga”, relembra.Geralmente os mercados vendem as carnes sem procedência com o intuito de obter mais lucro com as vendas, colocando um preço abaixo do mercado, uma vez que não tem o custo do frigorífico. “Por exemplo, acontece de um agricultor ter uma chácara e abater um bovino ou suíno na propriedade sem critério nenhum e vender para um mercado. Não houve agente fiscalizador. Não se sabe se aquele animal estava doente. Ele podia estar com tuberculose. Os donos compram, tem um lucro maior e podem afetar a saúde de muitas pessoas”, alerta. Uma alternativa para o consumidor tem mais segurança é sempre procurar a identificação, que em pedaços maiores são encontradas nos carimbos e nas linguiças em etiquetas. O mercado flagrado vendendo a mercadoria sem inspeção é advertido na primeira vez. Em caso de reincidência é emitida um multa e dependendo da gravidade o estabelecimento pode ser fechado. “Em Passo Fundo nenhum local foi fechado ainda. Já aconteceu de serem multados. A partir do primeiro flagrante, os proprietários já adotam novas práticas e e dificilmente voltam a cometer a irregularidade”, conclui.