Daniela Wiethölter/ON
Sonho antigo moradores da Santa Terezinha, uma nova Praça Capitão Jovino, será entregue à população na manhã desta segunda-feira (1). A primeira etapa da reforma iniciou em março de 2010 com a troca dos bancos e do calçamento interno e externo Os recursos são oriundos de uma emenda parlamentar R$ 234 mil do deputado federal Beto Albuquerque, uma contrapartida do município. A inauguração acontece às 10 horas com a presença dos apoiadores, secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque, autoridades municipais e a comunidade.
Neste ano, iniciou ainda a segunda parte da reforma, que ficou sob responsabilidade da Associação dos Amigos da Praça, criada a partir da união de empresários e escolas das proximidades. A entidade adotou o espaço por um período inicial de dois anos e elaborou um projeto de revitalização com recursos da comunidade para revitalizar a praça.
O projeto da Associação foi criado pelas professoras da Escola de Arquitetura e Urbanismo da IMED: Andréa Mussi, Marcele Salles e Mariane Spanenberg. O total da obra está orçado em R$ 258 mil. Até o momento, foram arrecadados cerca de R$ 60 mil que foram investidos na instalação de novos brinquedos, reforma dos jardins e na modernização da iluminação. No próximo mês está previsto a instalação de uma cerca no entorno do playground e ainda seis equipamentos de ginástica.
Segundo o presidente da Associação, Eduardo Capelari, a entidade depende de novas doações da comunidade para executar a construção de um quiosque com novos banheiros, uma mini-biblioteca e uma sala de inclusão digital. Já a Prefeitura pretende instalar túneis de literatura, aos moldes dos já existentes no Largo da Literatura, próximo a Prefeitura.
São parceiros do projeto da Associação a IMED, Paróquia Santa Teresinha, Ifibe, Itepa, Notre Dame Menino Jesus, Passograf, Grupo Editorial O Nacional, Prefeitura e Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Comunidade já aprovou
No último domingo (24), com o calor atípico do inverno, cerca de 500 pessoas aproveitaram o dia na praça. Conforme Capelari, o grande movimento demonstrou que a comunidade voltou a usar o espaço. “As pessoas tinham medo de freqüentar a praça, que estava abandonada e tomada por bêbados e drogados. Agora, com o espaço revitalizado, a insegurança da comunidade gradativamente esta sendo substituída pela oportunidade de aproveitar a praça”, disse.
