Os técnicos municipais têm até 29 de agosto para registrar a frequência das crianças e adolescentes entre seis e 17 anos. Atualmente, dos 500 beneficiários que estão com o Bolsa Família bloqueados, 100 estão nessa situação por condicionalidade de educação e outras 400 porque estão com o cadastro desatualizado, mudaram de renda ou por condições de saúde. Esse registro é feito a cada dois meses. O acompanhamento é uma exigência feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.
Crianças e adolescentes de até 15 anos precisam frequentar 85% das aulas e adolescentes de 16 e 17 anos 75% para manter o benefício. Conforme o secretário de Cidadania e Assistência Social, Giovani Corralo, as próprias escolas preenchem o formulário via sistema e a Secretaria de Educação encaminha os dados para o MEC. “Muitos dos beneficiários que estão com o Bolsa Família bloqueado é porque são crianças que não apareceram mais na escola ou porque não atenderam as demais condições do programa”, justificou Corralo.
Os valores pagos giram entre R$ 32,00 e R$ 242,00. Cada família carente pode cadastrar até três crianças e receberá R$ 32,00 por cada uma. Cada uma pode cadastrar dois adolescentes que recebem R$ 38,00 cada.