Defensora da educação como o principal caminho de conscientização das crianças diante do fenômeno mundial do consumismo, a diretora do Centro de Formação para o Consumo de Coimbra, Portugal, Ângela Frota, é um dos destaques do V Seminário Nacional e Iº Seminário Internacional de Defesa do Consumidor, que começa na manhã de hoje na Universidade de Passo Fundo.
Há pelo menos 20 anos participando de eventos do gênero no Brasil, a professora diz ser pregadora de uma religião que ninguém acredita: os direitos do consumidor. Para ela, o Brasil deu uma lição ao mundo ao elaborar um Código moderno, mas sem investimentos na educação, não haverá consumo consciente. Ângela acredita que a mudança passa fundamentalmente pela escola, com a preparação dos professores e desenvolvimento de um programa com início, meio e fim, trabalhado de maneira interdisciplinar. “A educação é a ferramenta que temos para enfrentarmos uma sociedade absolutamente selvagem, de marketing e publicidade sem critérios. Quando tiramos milhares de pessoas do limiar da pobreza, o crédito invadiu o espaço delas, prometendo aquilo que elas não poderiam ter. A publicidade sem regras destrói completamente as sociedades” critica, citando países como a Noruega e Suécia, que proíbem a propaganda para crianças com idade até 14 anos.
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