Revelações de um sequestro

Morte da empresária Rita de Cássia Felipi completa cinco anos e família ainda aguarda a prisão dos culpados

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Há cinco anos (completos na próxima terça-feira), a notícia sobre a localização do corpo da comerciante Rita de Cássia Felipi, nas águas do arroio Chifranzinho, às margens da RS 153, saída para Soledade, chocava os passo-fundenses. Era o fim trágico de um seqüestro praticado por quatro jovens de classe média, entre eles, um adolescente. Meia década depois, o sentimento de impunidade ainda convive com a dor da perda entre os familiares. Identificados e condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado pelo crime de extorsão mediante sequestro, qualificado pelo resultado morte, com penas acima de 20 anos, os três adultos permanecem em liberdade aguardando julgamento do Supremo Tribunal Justiça.

Um dos raros casos de seqüestro registrados na história policial de Passo Fundo, aconteceu dia 15 de setembro de 2006. Era uma sexta-feira, por volta das 20h, quando Rita deixou o mercado de propriedade da família, na vila Luiza, pela última vez. Na mesma noite, foi esfaqueada, estrangulada e jogada, ainda com vida, no rio. Logo após o crime, os autores deram início a uma série de ligações telefônicas aos familiares exigindo resgate no valor de R$ 40 mil. Algumas chamadas realizadas de telefones públicos e outras com o celular da empresária.

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