A abertura da safra de canola, marcada para o dia 4 de outubro, em Colorado, este ano acontece em um cenário um pouco diferente de anos anteriores. Isso, porque o excesso de precipitação e falta de insolação, que deixaram a planta mais suscetível a doenças, deverão causar prejuízos financeiros aos produtores.
A situação, que causou a proliferação de uma bactéria, conhecida como xanthanomas campestris, em algumas lavouras, levou os pesquisadores da Embrapa Trigo a saíram a campo para verificar a situação. De acordo com Gilberto Omar Tomm, pesquisador da instituição, dos meses de maio a agosto, as chuvas superaram em 255% a média histórica para o período. “No quadrimestre tivemos 958 mm de chuva, quando a normal seria 580 mm. Tivemos, portanto, 378 mm a mais”, explica. Além disso, foram poucos os dias de sol, que são importantes para o bom desenvolvimento das plantas.
Em maio, por exemplo, as chuvas foram 4% superiores à média histórica. Em junho foi 75% acima. Em julho, 122% a mais de chuvas e agosto, 54% acima da média. “O número de dias chuvosos foi muito elevado. Nesse período de quatro meses foram 54 dias com chuva. E a umidade relativa do ar no mesmo período foi 6% superior. Em vez dos 75% de umidade relativa do ar que seria a média dos meses, em 2011 o índice foi de 81%”, comenta.
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