A dedicação exclusiva à religião já foi motivo de orgulho para as famílias dos séculos passados. Hoje a mudança do perfil familiar e também o preconceito de muitas pessoas são dificuldades para jovens com interesse em ingressar na vida sacerdotal ou religiosa. A diminuição do número de candidatos a padres e irmãs cria um novo cenário. Algumas congregações já se preocupam com o futuro das obras e serviços desenvolvidos.
O pulso firme e a determinação nas respostas é a principal forma de ação quando os ingressantes na vida religiosa têm a fé questionada. A jovem Giovana Zancan, de 15 anos, iniciou os estudos para se tornar uma irmã há dois anos. Ela se prepara para integrar a Congregação de Nossa Senhora – Notre Dame. A definição sobre ingressar na vida religiosa surgiu ainda durante a infância. “Desde criança sempre me interessei em ser irmã. Eu achava muito bonitas as roupas que elas usavam. Quando meu irmão saiu de casa dizendo que queria ser padre eu me interessei mais ainda e senti que estava sendo chamada”, conta. Ela é a filha do meio de uma família com três irmãos.
O apoio da família foi fundamental para que ela pudesse levar a decisão adiante. “Conversei com a minha mãe e ela disse: por que não? Se você quer também, vamos lá. Ela conversou com a minha tia que também é irmã e ela me encaminhou para uma animadora vocacional. Ela foi até a minha casa, eu participei dos encontros vocacionais e hoje estou aqui. Já é meu segundo ano”, narra. Ela destaca que nada é diferente na vida dela desde que começou a preparação para a vida religiosa. “Às vezes as pessoas ficam dizendo: ah você vai ser irmã. Tem que ser firme na resposta. Tem que dizer sim, eu quero ser irmã é isso mesmo que eu quero. Tem que ter um objetivo e seguir até alcançá-lo”, afirma.
Apoio familiar
A realidade de Giovana não é a mesma de muitas meninas que pretendem ingressar na vida religiosa. A superiora provincial da Província da Santa Cruz da Congregação de Nossa Senhora – Notre Dame, irmã Lori Steffen, conta que muitas delas sofrem pressão da família e amigos para abandonar a vocação. “Hoje muitos jovens até nos buscam, porém existe uma dificuldade imensa em relação à própria família que não aceita, acha isso cafona, coisa do passado. Realmente estamos com várias jovens que estão sofrendo essa pressão e que gostariam de vir, sentem o chamado para vida religiosa, mas a família não apoia ou não permite”, relata.
A dedicação exclusiva à religião já foi motivo de orgulho para as famílias dos séculos passados. Hoje a mudança do perfil familiar e também o preconceito de muitas pessoas são dificuldades para jovens com interesse em ingressar na vida sacerdotal ou religiosa. A diminuição do número de candidatos a padres e irmãs cria um novo cenário. Algumas congregações já se preocupam com o futuro das obras e serviços desenvolvidos.O pulso firme e a determinação nas respostas é a principal forma de ação quando os ingressantes na vida religiosa têm a fé questionada. A jovem Giovana Zancan, de 15 anos, iniciou os estudos para se tornar uma irmã há dois anos. Ela se prepara para integrar a Congregação de Nossa Senhora – Notre Dame. A definição sobre ingressar na vida religiosa surgiu ainda durante a infância. “Desde criança sempre me interessei em ser irmã. Eu achava muito bonitas as roupas que elas usavam. Quando meu irmão saiu de casa dizendo que queria ser padre eu me interessei mais ainda e senti que estava sendo chamada”, conta. Ela é a filha do meio de uma família com três irmãos.O apoio da família foi fundamental para que ela pudesse levar a decisão adiante. “Conversei com a minha mãe e ela disse: por que não? Se você quer também, vamos lá. Ela conversou com a minha tia que também é irmã e ela me encaminhou para uma animadora vocacional. Ela foi até a minha casa, eu participei dos encontros vocacionais e hoje estou aqui. Já é meu segundo ano”, narra. Ela destaca que nada é diferente na vida dela desde que começou a preparação para a vida religiosa. “Às vezes as pessoas ficam dizendo: ah você vai ser irmã. Tem que ser firme na resposta. Tem que dizer sim, eu quero ser irmã é isso mesmo que eu quero. Tem que ter um objetivo e seguir até alcançá-lo”, afirma.
Apoio familiarA realidade de Giovana não é a mesma de muitas meninas que pretendem ingressar na vida religiosa. A superiora provincial da Província da Santa Cruz da Congregação de Nossa Senhora – Notre Dame, irmã Lori Steffen, conta que muitas delas sofrem pressão da família e amigos para abandonar a vocação. “Hoje muitos jovens até nos buscam, porém existe uma dificuldade imensa em relação à própria família que não aceita, acha isso cafona, coisa do passado. Realmente estamos com várias jovens que estão sofrendo essa pressão e que gostariam de vir, sentem o chamado para vida religiosa, mas a família não apoia ou não permite”, relata.