Sucessão na agricultura familiar depende de políticas públicas diferenciadas

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“É preciso tornar político o tema da sucessão familiar no meio rural”. A afirmação é do presidente da Emater/RS, Lino De David, durante palestra em Ponte Preta, município do Alto Uruguai, na última sexta-feira (7), e que reuniu mais de 1.500 pessoas, entre famílias de agricultores familiares, técnicos, extensionistas e estudantes dos 32 municípios que compõem a Associação dos Municípios do Alto Uruguai. Participaram também autoridades, como o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, que representou o governador Tarso Genro, e os deputados estaduais Altemir Tortelli (PT) e Gilberto Capoani (PMDB), além de prefeitos e vereadores de toda a região.

Na palestra, realizada de manhã, De Davi analisou a situação e os desafios enfrentados pela agricultura familiar nos últimos 40 anos. “A população rural vem diminuindo e isso tem preocupado os movimentos sociais e, atualmente, os governos”, diz, ao calcular que, no RS, dos 441.467 estabelecimentos rurais, 85% são de base familiar (378.546). “Destes, 336.026 têm jovens de 14 a 24 anos. Se distribuirmos um jovem por estabelecimento rural, calculamos que 42.500 propriedades estão sem sucessor”, salienta o presidente da Emater/RS.

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