A Imed lançou na manhã desta terça-feira o projeto da Incubatec. Autoridades municipais e empresários tiveram a oportunidade de conhecer a Incubadora de base tecnológica que a instituição está implantando na cidade e que busca atender uma demanda regional. A tarefa é incentivar através de projetos inovadores a criação de negócios sustentáveis. Segundo o coordenador Amilton Rodrigo de Quadros Martins uma das propostas é pegar as ideias novas dos alunos e dar um suporte e um aporte de conhecimento de gestão, assessorias jurídica, tributária, marketing, para que elas se transformem em negócios reais. “Os alunos têm um conhecimento muito técnico e, às vezes, não sabem colocar no mercado o negócio”, destacou. A segunda finalidade é parar de perder os talentos da região para as cidades maiores, como as capitais. Com a Incubatec seria possível reter esses talentos e transformá-los em negócios para gerar desenvolvimento para a própria região. “Queremos diversificar a matriz produtiva daqui de Passo Fundo com uma base tecnológica também”, enfatizou.
Para o diretor da Imed, Eduardo Capellari, a incubadora é um diferencial tanto para a faculdade quanto para a região. Todos os alunos de ensino superior ou de pós-graduação, que estude ou não na instituição podem participar dos projetos da Incubatec. “Estamos convidando todos que tiverem ideias inovadoras e que precisam de apoio tanto da parte de espaço físico quanto de apoio técnico para enviar os seus projetos. Na incubadora eles também serão ajudados quanto a captação de recursos para potencializar as empresas”, ressaltou.
Capellari salientou a importância das incubadoras nas faculdades de outros locais. Como exemplo, citou a empresa Intelbras, que foi criada por um jovem de 22 anos, estudante de engenharia, que começou o seu projeto deste modo, no Parque Celta, em Florianópolis. Hoje a empresa dele já vale R$ 1 milhão. “O nosso olhar é de contribuir para que a cidade tenha outra matriz produtiva econômica que não seja dependente exclusivamente do agronegócio e dos serviços que vivem nesse entorno. Nós precisamos diversificar”, enfatizou.
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