Chuva já alcança média histórica para o ano

Até as 15h de quinta-feira havia chovido 44 milímetros de acordo com registro da estação meteorológica da Embrapa Trigo

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O volume de chuvas registrado até às 15h desta quinta-feira já supera a média histórica para o ano que era de 1.780 milímetros. O ano considerado neutro até agora por não sofrer interferência de eventos meteorológicos como El Niño e La Niña já registra 80 mm de chuvas no mês até às 15h de ontem. A previsão para o final de semana é de temperaturas amenas sem precipitações. Conforme o observador meteorológico da Embrapa Trigo Ivegndonei Sampaio o comportamento do clima em anos neutros é mais difícil de se prever em comparação a anos em que há a influência de eventos meteorológicos como La Niña e El Niño. “Os meses de julho e agosto ficaram marcados pela grande quantidade de chuva, 594mm nos dois meses. Anos neutros são mais difíceis para os meteorologistas”, reforça.

Previsão para os próximos dias

Sampaio explica que as chuvas dos últimos dias foram causadas pela atuação de uma área de instabilidade sobre a região. Devido ao excesso de umidade e a nebulosidade que estão sobre a região, a sexta-feira amanhece com formação de garoa ou nevoeiro. A temperatura mínima fica em 16°C e a máxima não passa dos 25°C.
No sábado o dia inicia com céu parcialmente nublado e já será registrada a entrada de uma massa de ar seco e frio. A mínima chega a 16°C e a máxima não passa dos 23°C, com temperaturas em declínio. O domingo será de céu claro a parcialmente nublado e as temperaturas oscilam entre 11°C e 23°C sem previsão de chuva.
A semana inicia com tempo firme e seco. A mínima de 11°C e a máxima 24°C. “As temperaturas amenas do final de semana serão causadas pelo domínio de ar frio e seco quadrante sul que traz o frio para a região”, acrescenta Sampaio.

La Niña
Meteorologistas já registram um resfriamento nas águas do Pacífico Equatorial o que caracteriza a ocorrência do evento meteorológico La Niña. Conforme Sampaio é possível que ocorra uma diminuição do volume de chuvas a partir de novembro. No entanto os indicativos apontam que a região norte do Rio Grande do Sul não deve sofrer tanto quanto as regiões sul e oeste – como aconteceu no ano passado com uma área de poucas precipitações de Uruguaiana até Bagé. “Os meteorologistas estão classificando o La Niña como moderado que pode causar má distribuição das chuvas”, completa.

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