A proibição do uso de jet ski e de barcos movidos a motores de dois tempos tem gerado polêmica entre os usuários da Barragem do Capingüi. A determinação inclui o plano de uso e ocupação do entorno da barragem elaborado pela CEEE para a preservação ambiental do local. Na manhã de ontem, o Ministério Público do Rio Grande do Sul, região de Passo Fundo, realizou uma audiência coletiva para esclarecer as regras de uso. Entre os participantes estavam representantes da Fepam, CEEE, Associação dos Amigos da Barragem do Capingüi, dos municípios de Mato Castelhano e Marau, Promotoria de Justiça e os usuários do local.
Os usuários do local fizeram vários questionamentos quanto a elaboração do plano e também da determinação que proíbe o uso de jet ski e de barcos movidos a motor de dois tempos na represa. Entre as considerações dos presentes a medida foi criticada por ser considerada uma criminalização da prática de esportes aquáticos. A mudança abrupta nas regras que passaram a valer a partir do primeiro semestre de 2011 também foi questionada. A sugestão dos presente foi de que se pensasse uma adequação gradativa dos usuários. A falta de estudos também foi pontuada pelos participantes que apontaram pesquisas que demonstram que as hélices e turbinas de alguns tipos de embarcação contribuem para a oxigenação da água.
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