O aterro sanitário da empresa Nova Era, na cidade de Marau, vencedora da licitação para receber diariamente as 120 toneladas de lixo produzidas em Passo Fundo, apresenta problemas de estrutura. Um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público daquele município constatou vazamento de chorume, falta de cobertura e de contenção em alguns pontos. A central de triagem precisou ser desativada por irregularidades. O promotor Diego Pessi aguarda para esta semana, o resultado de um laudo técnico realizado por especialistas da divisão de assessoramento do MP. “Dependendo da análise, vamos encaminhar um termo de ajustamento de conduta ou então, uma ação judicial. Independente de receber ou não o lixo de Passo Fundo, o aterro tem de estar adequado à licença emitida pela Fepam, caso contrário, poderá até ser interditado” explica. Diretor da empresa Nova Era, Fabíolo Vedana de Souza, diz que o aterro é regional e tem capacidade para receber 300 toneladas/dia de resíduos sólidos. “Atualmente recebemos o lixo de 10 cidades da região” afirma.
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