Dipp assegura solução para o lixo em dez meses

Prefeito afirmou que o município não tinha conhecimento sobre o problema do aterro em Marau e que não houve falha na gestão da secretaria

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O prefeito Airton Dipp assegurou nesta sexta-feira que o município está tomando todas as providências para solucionar o problema do lixo. Desde quarta-feira (26), as 120 toneladas de resíduos produzidas no município seriam destinadas ao aterro da Nova Era, em Marau, que venceu a licitação realizada pela prefeitura. No entanto, na noite de terça-feira (25), o aterro foi interditado. Na quinta-feira (27), a Justiça liberou o local, mas estabeleceu o limite de apenas 92 toneladas por dia, o que impediu a destinação dos resíduos de Passo Fundo para o local.

Com a nova decisão, o município encaminhará os resíduos para o aterro sanitário de uma empresa na cidade de Minas do Leão que ficou em segundo lugar no processo licitatório realizado pelo executivo. A usina está localizada na região carbonífera, a mais de 300 quilômetros de Passo Fundo. O lixo será levado para Minas do Leão até a implantação de uma nova tecnologia no município para destinação final. O edital para a contração foi publicado no dia 26.

ON – Por que levar o lixo para fora de Passo Fundo e qual o custo?

Dipp - Prefiro utilizar um aterro fora de Passo Fundo, porque o passivo ambiental é muito grande. Tivemos muitas propostas de empresas privadas querendo se instalar no município e não aceitamos. O sistema de aterros sanitários já se esgotou há muitos anos. A maioria dos municípios de porte médio tem aterros privados ou em outros municípios. No estado, mais de 190 municípios levam para aterros regionais. Até Porto Alegre encaminha para Minas do Leão. Os valores pagos nesse contrato emergencial são nos mesmos patamares da nova tecnologia que será instalada em Passo Fundo. A usina de Minas do Leão ficou em segundo lugar e os custos são semelhantes aos das demais empresas participantes. Minas é um aterro diferente onde os custos são diluídos com as empresas mineradoras que precisam fazer a recuperação ambiental de suas jazidas. O lixo preenche os espaços das jazidas de carvão naquela região. O preço é melhor do que empresas privadas aqui da região como Giruá. Em Marau, o custo girava em torno de R$ 97,00 por tonelada e em Minas do leão, que tem uma tecnologia diferenciada, será de aproximadamente R$ 107,00.

-- > Clique no áudio e ouça um trecho da entrevista

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