Pista preferencial para ônibus como alternativa para fluidez do trânsito

Projeto abre discussão sobre a implantação de uma pista específica para os mais de 120 ônibus que circulam durante a semana pela Avenida Brasil

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O projeto de uma pista preferencial para o transporte coletivo urbano está gerando discussão e polêmica nos setores envolvidos. A ideia de construir uma pista para os coletivos surgiu há 10 anos, mas essa é a primeira vez que o debate vem realmente à tona. A concretização da proposta exige a retirada de parte do estacionamento da Avenida Brasil e do apoio do Poder Público, que já deixou claro que não pretende abraçar a sugestão neste momento. O projeto foi criado pela empresa Coleurb baseado em uma pesquisa que comprova as razões e benefícios da pista preferencial.

A atual situação do trânsito de Passo Fundo é alvo constante de reclamação, principalmente nos horários de picos e em dias de chuva. A cada ano, o número de veículos aumenta em torno de 7,66%. Atualmente, são mais de 90 mil circulando no município. Estima-se que exista um veículo para cada dois habitantes.  No entanto, a estrutura da Avenida Brasil, principal via da cidade, continua a mesma.

Conforme a Coleurb, a pista preferencial vem sendo discutida pela empresa há cerca de 10 anos. A busca por uma alternativa surgiu quando as condições do trânsito passaram a interferir na prestação do serviço de transporte, especialmente no que diz respeito ao cumprimento dos horários programados, devido ao grande aumento do fluxo.

A empresa justificou que em 2010, precisou readequar todos os tempos de viagem das suas linhas. Ela citou o exemplo da linha 04 (UPF/Jerônimo Coelho), que tinha uma volta de 78 minutos e passou para 90, mantendo a mesma quilometragem da linha. “Essa necessidade se deu, justamente pela redução da velocidade comercial. Considerando esses dados, portanto, a pista preferencial para transporte coletivo é indicada para o município de Passo Fundo”, justificou a empresa.

As empresas privadas (Coleurb e Transpasso) defendem a iniciativa, já a empresa pública Codepas afirma que independente das alternativas, algo precisa ser feito para solucionar o caos vivido pelos motoristas, passageiros e pedestres. A Câmara de Dirigentes de Lojistas é contra a proposta que prevê a retirada de estacionamentos. Segundo a entidade, isso prejudicaria o comércio. 

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