Primavera: temporada de alergia ao pólen

Suscetibilidade genética e tempo de exposição ao pólen estão entre os fatores que favorecem o aparecimento da alergia

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Não adianta! Chega a primavera e com ela os acessos de espirros, a coriza, a coceira no nariz. É assim todos os anos para quem é alérgico. Tanto que alguns chegam a afirmar que têm alergia da própria primavera. Na verdade, os sintomas são da alergia às gramíneas, que nesta época do ano estão na fase de polinização. E é justamente por culpa desse pólen, que durante os períodos da noite e início da manhã estão em maior concentração, que os alérgicos sofrem.

Mas quem é alérgico não o é por acaso. Muito está ligado à suscetibilidade genética e ao tempo de exposição ao pólen, especialmente do azevém, que é a principal causa das alergias na região. “Algumas pessoas, quando são expostas ao pólen das gramíneas, desenvolvem anticorpos. A partir do momento que desenvolvem o anticorpo específico contra aquele pólen, se tornam alérgicos. Depois disso, cada vez que entrarem em contato terão os sintomas”, explica o médico alergista Arnaldo Porto Neto.

Conforme o médico, os sintomas desse tipo de alergia são: coriza, acessos de espirros, coceira no nariz, coceira nos olhos, lacrimejamento e, muitas vezes, vermelhidão nos olhos. Com o passar da exposição, algumas pessoas podem desenvolver ainda tosse seca, dificuldade respiratória e chiado no peito, que caracterizam também um quadro de asma alérgica. “Este quadro normalmente aparece no período entre o final de setembro e início de outubro, pelo tempo de exposição”, alerta.

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