Com apenas uma pessoa trabalhando no local e sem estrutura adequada para recebimento e armazenagem de grãos, a venda poderá ser o fim da unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) em Passo Fundo e em outros cinco municípios do Estado. O governo pretende reduzir de 22 para 16 unidades. O dinheiro seria revertido para a reformulação das demais filiais. Ex-gerente do silo em Passo Fundo, que trabalhou durante 28 anos no local, afirmou que a situação era uma morte anunciada.
A unidade da Cesa no município tem capacidade de armazenamento de 10 mil toneladas de grãos. Atualmente, ela possui 800 toneladas de trigo pertencentes a Conab e 200 toneladas de aveia de uma empresa. O último recebimento que a unidade teve foi de pouco mais de três mil toneladas de soja no início desse ano, que foram entregues a uma empresa da cidade.
A procura pela unidade teve uma diminuição há cerca de um ano, principalmente quando as informações sobre a possibilidade de venda começaram a se difundir. A unidade sempre teve boa procura, embora a pouca capacidade de armazenamento gerasse muita despesa. Com isso, o local passou a operar no vermelho. O antigo encarregado administrativo se aposentou e ninguém assumiu o cargo. Uma vez por mês, profissionais de outras unidades vêm a Passo Fundo para fazer a contabilidade da Companhia.
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