Nesta quarta-feira (9), o Ministério Público Estadual reúne o Departamento Estadual de Florestas Protegidas (Defap) e a Secretaria do Meio Ambiente para tentar resolver o impasse da limpeza de quase 24 toneladas de lixo que estão acumuladas no leito do Rio Passo Fundo.
Pela legislação ambiental, a responsabilidade pela limpeza é do município. No entanto, para colocar as máquinas no local a SMAM precisa da anuência do Defap que afirma que não é necessário e nem emergencial a retirada da vegetação. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Clóvis Alves, o município está com as máquinas prontas para realizar a limpeza. “Esta é a segunda vez que solicitamos a anuência do Defap para intervenção na vegetação”, diz Alves.
O Defap confirma que recebeu a solicitação há pouco menos que um mês, mas que está finalizando um relatório que contém novas informações sobre o primeiro foco de lixo que foi localizado no início do ano. Maria Helena Benedetti, engenheira agrônoma responsável pela Agência do Defap na região de Passo Fundo, explica que foi realizada uma nova vistoria no local na semana passada e que foi constatado indícios de que a limpeza emergencial realizada pelo município em abril não teria sido feita adequadamente. “Encontramos o mesmo lixo no local e parte dele estava queimado”, disse. Além disso, ela reafirmou que a SMAM não teria prestado contas do impacto ambiental causado pela última dragagem que retirou cerca de 8 toneladas de resíduos. “Naquele momento autorizamos a limpeza emergencialmente porque o município se comprometeu em realizar medidas para reduzir o impacto, mas agora temos certeza de que até o momento nada aconteceu”, afirma a engenheira.
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